34.Stay|Fique

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*desculpem quaisquer erros*

Boa leitura!

Jaebeom se segurava muito para não gritar mais. Estava quase desistindo de se segurar, pois o que mais queria agora era explodir.

− Beom será que tem como você parar com isso? - Seulgi disse com a voz calma, quase implorando para seu pai a ajudar, mas ao invés disso continuava com a sua voz sarcástica e olhar desafiador.

− Por que você está defendendo-o? - perguntou olhando para a loira. − Eu não estou errado!

− Mas tenho certeza que ele não fez de propósito. - suspirou e encarou o mais velho dali. − Certo, pai?

Dongsun riu cruzando as pernas.

− Claro que não. Mas se o Jaebeom entendeu assim, eu não posso fazer nada.

O sangue de Jaebeom esquentou mais ainda ao ouvir seu tom de voz. Céus, como ele odiava o modo que Dongsun levava assuntos sérios na brincadeira. Já não era a primeira vez que aquilo acontecia, sua paciência com as atitudes daquele homem já estava na puta que o pariu.

Jaebeom respirou bem fundo antes de falar.

− Dongsun eu te respeito muito, mas eu juro por Deus que estou a beira de te mandar ir para um lugar não muito agradável agora mesmo.

− Mande. Só vou gostar ainda mais de você, Im. - foi irônico.

− Tem como vocês dois pararem com isso?! - Seulgi aumentou o tom de voz. − Estão parecendo duas crianças!

Jaebeom olhou para a loira, incrédulo.

− Jura? O seu pai fala com a MinYoung como se ela já fosse uma adulta na minha frente e você prefere defender ele do que a própria filha?! Ela só tem três anos, Seulgi!

Jaebeom e Seulgi haviam ido para a casa de seus pais para buscar algo que havia esquecido em seu antigo quarto, mas aproveitaram para ficar a tarde na casa. Dongsun não havia saído naquele dia, portanto estava em casa e aproveitou para bancar o sogro legal.

Mas o que Jaebeom menos queria dele, era sua falsa simpatia.

A loira havia saído por alguns minutos e deixou seu marido conversando com sua mãe na sala de estar, enquanto MinYoung brincava. Achou o modo como os dois homens estavam melhorando nas conversas ótimo, mas quando desceu as escadas e encontrou Jaebeom bufando e seu pai rindo, quis sumir dali.

Haneul havia pegado a garotinha e levado para dar uma volta pelo quintal, para que ela evitasse de ouvir tudo aquilo. Sua casa era grande, então de onde estavam não dava para ouvir praticamente nada do que acontecia na sala de estar. Seulgi havia ficado para tentar conversar com os dois homens e manter a calma. Mas estava difícil, pois estava prevendo Jaebeom virando o sofá em cima de seu pai por estar rindo de seu surto de raiva.

− Ele não fez por querer, Beom... - disse novamente, mas suspirou e levantou os braços, desistindo. − Quer saber? Se resolvam vocês dois. Eu vou beber água.

Jaebeom estava com os braços e um olhar que parecia capaz de perfurar qualquer superfície.

Dongsun levantou do sofá e se aproximou do mesmo. Esperava que Jaebeom abaixasse a cabeça ou ao menos se intimidasse, mas ao invés disso ele apenas ergueu mais seu queixo e arqueou uma sobrancelha.

Closed Eyes |adp.|Onde histórias criam vida. Descubra agora