Capítulo ♥️ 21

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                         JOSH

Acordei logo cedo para organizar alguns documentos para a viagem, me perdi nas horas e quando lembrei de avisar a Any que o tal doutorzinho não iria conosco já estava bem tarde, ligo rapidamente para sala e por um milagre Saby atendeu no segundo toque.

- Fazenda Beuachamp, Sabina bom dia.

- Você pode vir ao meu escritório agora por favor?

- Claro, um momento Josh.

Um minuto depois Saby bate a porta.

- Entre.

- Com licença Josh, posso ajudar?

- Ah sim, quero que informe a Any que sairemos daqui em uma hora.

- Sim senhor.

Diz já se retirando.

- Ah e Saby, diga a ela também que o médica não irá conosco.

- Josh, eu acho qu...

- É só isso Saby, Obrigada.

Digo dispensando seus comentários, ela hesita, mas logo acena com a cabeça e se retira.

Alguns minutos depois alguém bate a minha porta novamente.

- ENTRE!

Saby entra meio sem jeito e ergo uma sombrancelha.

- Josh, ela hesitou em ir com você, é melhor você ir falar com ela.

Mas que droga, Any está tentando me desafiar ou o quê?

Passo a mão pelo cabelo para tentar controlar os nervos.

- Obrigada Saby, é só isso.

Saby acena e se retira.
Em um minuto eu já estava no meu quarto, o que Any estava, sem bater na porta já entro de uma vez, controlando até meus pelos para não falar besteira, não adiantou, Any estava uma pilha.

- Talvez sejamos parecidos nisso.

Any tentava me desfiar em todas as palavras.
Eu entrei no jogo, assumi minha velha postura de sedutor e investi como pude, do melhor jeito, da melhor forma.
Any estava ofegante com os lábios entreabertos, quase que pedindo para ser beijada, e eu também queria beija-lá, mas resistir da maneira que pude, Any me torturava quando me falava a forma com que via sua vida, quando me jogava na cara o meu erro e eu estava furioso, ela tinha que entender de vez que eu não iria desistir, e o quão insistente e possessivo eu posso ser quando quero algo, então eu não a beijei, deixei-a em outra dimensão, trêmula e pálida mas não a beijei, mesmo ela me tendo com tudo o que eu sou, eu resistir, e por mim e por ela.
Sai o mais depressa possível do quarto, eu não aguentava mais me controlar, era como se eu houvesse me apaixonado naquela hora, entrei no quarto reserva que eu dormi exalando tensão, nervos, e paixão, como ela podia me ter por completo? Por quê simplesmente não desistir? Por quê eu fui vacilar com ela? Por quê? Por quê?...
Chutei a poltrona a minha frente e dei um murro na parede tentando aliviar o estresse e nada, era em vão, somente ela podia, e eu sabia sem dúvidas.

Fiquei olhando a paisagem por um tempo pela janela do quarto e então sou despertado pelo som  de alguém batendo na minha porta.

- Entre!

Laura põe a cabeça para dentro deixando a porta entre-aberta.

- Com licença senhor, o café já está na mesa e faltam apenas quinze minutos para a sua viagem.

Diz educadamente.

- Droga, Obrigada Laura eu me perdi no tempo, já vou descer.

Digo checando as horas no relógio.

O fazendeiro - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora