Capítulo 01 | Chegamos anjo

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Demorei mas voltei KKKKKK a fic vai ser Jikook Flex, já que vocês escolheram. Boa leitura! 💚

...

Viagens de carro. Tudo o que eu sempre amei.

As paisagens que mudavam a cada quilômetro, a brisa que passava pelo meu rosto. É simplesmente lindo. Ainda mais quando se tem um fone. Olhar pela janela do carro e só encontrar o céu azul com algumas nuvens, era libertador, me acalmava de alguma forma.

Mas não é como se eu aproveitasse tanto desse momento. Foram quatro horas de viagem, sendo duas e meia delas, dormidas por mim.

Tudo bem, tudo o que eu disse sobre viagens é bonitinho, mas dormir é e sempre será melhor e contra fatos não há argumentos.

Se vocês querem saber, cheguei até a sonhar com um garoto bonito. Ele era alguns centímetros mais alto que eu, tinha um corpo bonitinho, sorriso igual de um coelho, uma pintinha que achei conceitual embaixo do lábio inferior, tinha também uma pequena cicatriz na bochecha, cabelos medianos e negros.

E os olhos.... Nossa, parecia uma galáxia inteira, mas ao mesmo tempo pareciam duas jaboticabas. Ele era muito lindo.

Só não lembro do que era o sonho, na verdade, nem lembro do sonho direito. Lembro só dele. Porém, confesso que amo isso. Sonhar com meninos e meninas perfeitos que nunca veremos, sabe? É muito bom.

Abrindo apenas um olho e olhando em volta, só consegui enxergar Izadora com boca aberta encostada na minha coxa.

— Tirei uma foto de vocês. – Puta merda. Ser acordado com uma notícia *tão agradável dessas, é incrível. Simplesmente perfeito. — Quer ver?

— Não. – Levantei os braços numa falha tentativa de me alongar, suspirei e cocei os olhos. — Prefiro não ver a sua linda foto de horrores.

— Jimin Park! – Exclamou mamãe em um falso tom de repreensão. Na verdade, ela estava até rindo. Ou tentando conter um riso.

— A gente já chegou? – Olhei para a minha esquerda e encontrei Izadora tentando limpar a baba que escorreu da sua boca. Nojenta.

Espera.... Olhei pra baixo e porra!

— Eu não acredito que tu babou na minha coxa... – Na calça de moletom azul, tinha um rastro lindo da baba dela.

— Agora já era. – Dizia ela entre gargalhadas. — Olha a tua cara! Mãe! Tira uma foto.

Fechei os olhos e encostei a cabeça na janela. Meu Deus! A gente nem começou as férias de verdade e já aconteceu essa porra.

— Não vou tirar foto nenhuma. – Sim, mamãe ainda estava rindo. — Tira você!

— Eu não! – Izadora arregalou os olhos e virou pra mim. Minha cara não devia estar tão boa. — Ele tá me olhando com cara de quem quer me matar! Se eu tirar o celular é capaz dele jogar pela janela. E comigo junto!

Gargalhei alto enquanto tapava a boca com a minha mão. Izadora é tudo.

Continuamos brincando enquanto o carro ainda andava. Se não me engano, eram mais vinte ou trinta minutos até a casa do vovô. Eu tinha que fazer alguma coisa enquanto ficava quieto, então apenas continuei admirando a paisagem já tão conhecida por mim. Os cerros, as plantações, o rio, os animais... Mas olhar tudo isso enquanto se escuta chain não é legal.

Não dá pra se concentrar em nada quando se tem essa música nos fones de ouvido, isso é até que bom.

Carlos, Izadora e mamãe riam de alguma coisa. Eu realmente não queria saber. Já era meio que uma regra, não regra, mas um hábito que quando ele abrisse a boca eu automaticamente fechasse a minha.

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⏰ Última atualização: May 27, 2020 ⏰

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De Férias no Interior dos Pampas  {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora