Davi Card Captor e as Cartas Sexuais

Capítulo 04: A Mansão da Família Kamau

NOTA: Olá, pessoal! Tudo bem? Não irei postar as imagens de todas as cartas, para não correr risco de ser banido. As com imagens mais leves sim, as demais poderão ser vistas na minha página do instagran. É só pesquisar por Augusto Snicket que vocês me encontram!

–Que nojo! –Queixou-se Davi Kinomoto correndo atrás de uma estátua de um garotinho pelado. O herói estava usando uma roupa de couro parecendo um motoqueiro sexy.

–Não deixe ele acertar você! Essa roupa custou uma fortuna! –Advertiu Fábio Kamau seguindo filmando o amigo e o coelho alado.

Ao redor deles vários empregados gargalhavam mijando uns nos outros pela mansão da família Kamau.

–Sério que tem gente que tem tesão por esse tipo de coisa? –Perguntou Davi indignado com as pessoas mijando umas nas outras.

Vamos voltar algumas horas atrás para entender como as coisas chegaram à este ponto. Era final de semana e Davi foi dormir na casa, ou melhor dizendo, mansão de Fábio.

–Vamos nos divertir muito! É a primeira vez que trago um amigo pra casa –Fábio andava saltitante pelo salão.

A mansão Kamau tinha dezenas de quartos, pois algumas vezes por ano recebiam toda família numa grande reunião. Os arredores contavam com um deslumbrante jardim, uma pequena floresta e um lago, o interior era enfeitado com peças da cultura africana.

Assim que entraram no quarto do Fábio, ele trancou a porta e se atirou sobre a cama empolgado.

–Me mostra! Me mostra!

–Não fique tão empolgado, não é grande coisa –Davi abriu o zíper e pôs seu amigo pra fora...

–Até que enfim! –Berrou Pika voando pelo quarto.

–Que fofo! Parece um ursinho de pelúcia!

–Urso? Eu sou um coelho –Protestou Pika pousando diante de Fábio –Sou Pikaugustus, guardião do Livro Mágico do Sexo de Clow!

–Prazer em conhecê-lo! Eu sou Fábio Kamau!

–Kamau? Onde foi que ouvi esse sobrenome antes? –Questionou-se Pika.

–Vocês precisam ver as roupas que preparei pra vocês –Fábio correu e abriu a porta de seu closet de onde tirou várias roupas espalhafatosas –Um super herói precisa ter estilo!

–Eu não sou um super herói, Fábio.

–Eu quero experimentar aquela! –Berrou Pika voando empolgado para vestir aquelas fantasias –Eu só ando pelado, vai ser legal vestir alguma coisa.

–Eu mereço –Davi revirou os olhos.

Enquanto os outros se divertiam com as roupas, Davi caminhou pelo quarto olhando os pertences de Fábio. Seu amigo era um ótimo fotógrafo, vários quadros incríveis de sua autoria estavam pendurados pela parede, entre eles uma foto do ranger vermelho numa batalha, com certeza tirada quando Fábio passava de trem pela cidade vizinha, a Alameda dos Anjos.

–Legal essa foto.

–Obrigado! O Ranger vermelho é o mais gato!

–Hã? Eles são todos iguais, só mudam a cor. A não ser que você saiba quem estar por baixo do capacete.

–Eu não sei, mas o vermelho é o mais bonito, por que também é minha cor favorita.

–Que argumento "meia boca" pra definir beleza.