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Nova Iorque, EUA

Jake assistia ao documentário "Ed Stafford, o sobrevivente: Noruega" pela quinta vez naquela semana. Ele queria ter certeza que não estava perdendo nenhum detalhe da jornada do explorador inglês. Ele precisaria saber de todos os detalhes de como sobreviver na neve antes de embarcar em sua aventura.

A ideia de enfrentar o inverno escandinavo no extremo norte da noruega pareceu uma ideia tão estupidamente boa que só uma pessoa poderia acompanha-lo nessa empreitada: Tom Holland. Não porque o jovem britânico é um especialista em sobrevivência, mas porque Tom era tão idiota quanto ele para se meter em uma aventura dessa.

Convencê-lo não foi tão difícil. Jake o fez em apenas uma ligação.

28 dias antes...

– Ei, Tom! Como vai, cara? Tem um minuto?

– Pra você eu sempre tenho um minuto. – Jake podia apostar que tom estava mordendo o lábio inferior como sempre fazia no meio de suas piadas de duplo sentido. – Eu estou ótimo, e você Jake-Jay?

– Eu estou bem e a propósito eu odeio esse apelido escroto. – Jake estava agitado. – Que seja, me escute, eu aposto que você não seria capaz de sobreviver ao inverno escandinavo.

– Mas é claro que sou! Eu sou europeu, esqueceu?

– Europeu da Inglaterra não conta porque até Nova Iorque é mais fria no inverno do que a Inglaterra. Me dê outro motivo.

–  Hm... –  Tom resmungou confuso. –  Eu sou um super-herói. Eu sou o Homem-Aranha.

– Essa foi quase válida, exceto pelo fato de que os únicos super-heróis que podem resistir ao frio extremo é o Thor, porque ele é um deus nórdico e o Capitão América porque... bom, você entendeu.

Jake falava tão rápido que era quase impossível compreendê-lo.

– Jake, espere um pouco. –  Disse o Tom tentando acalmá-lo. – Você está muito agitado? Você usou drogas?

– NÃO! – Jake gritou. – Eu não usei drogas eu só... ok... Eu e você em uma aventura fantástica em busca da aurora boreal. Espere, não sei se tem aurora boreal naquela região. DROGA! – Repreendeu a si mesmo. – Eu preciso pesquisar sobre isso.

– Isso parece muito romântico. –  Tom soltou uma risada frouxa. – Mas não é meu tipo de programa.

–  Tom?

– Sim.

– Você gosta de esquiar?

– De qual altura?

– Muito, Muito alto.

E então Jake já tinha um companheiro de empreitada.

***

Londres, UK

– ... e foi assim que eu espantei o pombo hoje mais cedo.

Os meninos caíram na gargalhada. Tom sempre foi o palhaço da turma, não porque ele era engraçado, mas porque ele sempre era a piada.

– Eu acho que já está na hora de você parar de beber. –  Disse Tuwaine com o único resquício de fôlego que ainda restava.

– Deixa ele, Tuwaine. –  Disse Haz. –  Isso está ficando cada vez mais engraçado.

Haz serviu mais uma dose de gin para todos.

– Você viu o que seus fãs estão dizendo no twitter? –  Perguntou Harry.

The Explorers Saga: Norway | Gyllenholland Onde histórias criam vida. Descubra agora