- treze.

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- O que? Quando?

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- O que? Quando?

- Hoje de manhã...

- Por que? Como você ta?

- Porque ele é um cuzão, sempre foi. Eu não tenho noção de como vou contar essa porra pro César. - me aproximei dele, segurando sua mão e a acariciando. - Ele vai me culpar por essa merda, sendo que já tinha avisado que aquele cara era um filho da puta.

- Pra você, Oscar...Para o Cesar ele era um pai que tinha voltado e voltado por ele. - ele me olhou - Você falou que quando seu pai foi preso ele era bem novinho, né? Então a visão que você tem dele, é diferente da do Cesar. Até algumas semanas atrás a única figura paterna que ele tinha, era você. E agora que o pai de vocês voltou, ele achou que podia ter uma vivência de pai e filho normal, tipo o Jamal, Moon, Ruby...

- E é isso que me deixa puto. Pra que que ele voltou então? Encher o moleque de esperança e depois meter a porra do pé? Que nem fez comigo várias vezes? Vai ser só mais um trauma na vida dele.

- É, ele vai ficar chateado pra caramba... Mas e você, como ta? - ele suspirou.

- Eu to legal... vou ficar, pelo menos. - me olhou sorrindo de lado, enquanto eu beijava seu rosto.

- Vai ficar tudo bem, com o tempo ele vai entender. Só tenta dar apoio pra ele, ta legal? - ele assentiu.

- Vou tentar... - Suspirou, dando mais um gole na cerveja e pegando o controle remoto. - Quer assistir alguma coisa? 

- Quero. Vai ter que assistir Narcos comigo. - ele riu.

- Por isso se apaixonou por mim, né?

- Se liga. - o empurrei de leve, o fazendo rir. - coloquei a série e ele me puxou pra perto, me abraçando, enquanto eu encostava em seu peito. Assistimos dois episódios, dando uns amassos em boa parte do tempo? Sim, mas da pra relevar. Senti meu celular vibrar, vendo uma mensagem da Moon.

- Monse ta vindo pra casa, já.

- Vou indo então. - disse, acariciando minhas costas. - Cesar deve estar chegando também.

- Fala com calma, tá?

- Prometo que vou tentar. - disse, levantando, eu o acompanhei até a porta. - Até mais, niña - me deu um beijo na testa e eu levantei um pouco mais o rosto, ele riu, segurou meu rosto e me deu um selinho.

- Até, se cuida.

- Você também. - beijou minha testa de novo, olhou pros lados e foi pro carro dele. Suspirei e fechei a porta. Comi mais um burrito, arrumei a sala, a cozinha e fui tomar um banho quente. Assim que saí, vi a Monse na cozinha, comendo.

- Isso ta uma delícia. - disse, dando mais uma mordida no burrito.

- Oi pra você também, maninha.

En tu mirá || Oscar DiazOnde histórias criam vida. Descubra agora