ARREBATADO PELO CEO

Prólogo

aqui é onde tudo começa, eu espero que vocês gostem dos meus personagens e da minha historia!

2 anos atrás

Finalmente consegui abrir meus olhos, as luzes afetava minha visão fazendo com que não conseguisse distinguir aonde estava. Tentei resmungar algo, mas não saia exatamente nenhum som. Depois de segundos, finalmente consigo ver onde estou: em uma cama de hospital, sem saber o que realmente aconteceu comigo. Finalmente alguém aparece no meu campo de visão falando algo que mal conseguia ouvir.

- Doutor Carlos, ele finalmente acordou. – Consigo ver que é uma enfermeira chamando o médico.

O médico chega examinando cada parte do meu corpo enquanto eu estava tentando decifrar tudo o que estava acontecendo. Fico ainda mais confuso, porque não me lembrava o porquê que estava ali. Minha cabeça e meu corpo doía gradualmente.

- Olá, minha cabeça está me matando e não sei o que está acontecendo. Alguém pode me explicar, por favor? – Olho com um olhar sério e o doutor finalmente começa a conversar comigo.

- Oi, Daniel, você realmente não lembra o que aconteceu? – Me olha meio receoso.

- Claro que não! Realmente não me lembro de nada, minha cabeça que apenas dói muito. – O médico e a enfermeira me olha com uma olhar de pena.

- Alguém pode me dizer o que aconteceu? – falei um pouco mais alto e minha cabeça começou a doer ainda mais, e a mesma coisa quando tentei me levantar.

O doutor, preocupado, olha diretamente para mim.

- Por favor, senhor, tome cuidado. Eu já irei explicar o que aconteceu. – Olho meio confuso e o médico, Carlos, pelo que a enfermeira o chamou, continua: – Você sofreu um acidente de carro gravíssimo, chegou quase sem vida aqui no hospital São Benedito. Ficou em coma por quase um mês, houve uma grande perda de sangue dado a batida. O para-brisa estourou instantaneamente e estilhaçou em seu peito. Conseguimos controlar o sangramento, dado a cirurgia. O senhor nos deu um baita susto. E sobre sua dor na cabeça, fizemos uma tomografia e está tudo normal, deve ter sido o grande impacto que deu sobre a janela.

Olho para dentro de meu roupão e vejo a grande cicatriz nele, e instantaneamente, me lembro de como tudo aconteceu.

Estava no carro com Renan, indo para o cartório para enfim oficializar nosso casamento. Estávamos juntos a mais de 5 anos e quando resolvemos dar esse passo, todo mundo nos apoiou querendo a nossa felicidade. Enquanto ele dirigia, conversávamos como seria tudo: nosso futuro, nossos filhos que estávamos tentando adotar, como construiríamos um lar para o nosso amor. Estávamos tão envolvidos em nossos planos, que nem percebemos que um motorista bêbado veio em nossa direção nos atingindo em cheio, principalmente o lado do meu futuro marido. Só me lembro do meu grito e Renan com um olhar triste dizendo que me amava quando tudo se apagou.

O médico me tira do meu pequeno devaneio e vejo que estou em lágrimas. Agora me lembro de tudo. Cadê o Renan? O que aconteceu com ele?

- Oi, Daniel, está tudo bem, o que aconteceu? Está sentindo alguma coisa? – Olho para o médico com desespero e faço a grande pergunta:

- Doutor, por favor, onde está a pessoa que estava comigo no carro? Eu preciso saber!!! – digo em lágrimas e desespero.

É aí que olho diretamente para o doutor e vejo um semblante triste. Não, isso não pode estar acontecendo!!! Ele vira e me diz aquelas palavras que ninguém gosta de ouvir:

- Eu sinto muito, o homem que estava com o senhor acabou falecendo... – É aqui que meu choro se alastra e o desespero toma conta de mim. Perdi o grande amor da minha vida e não sei mais o que fazer. – O doutor continua: - Eu tentei de tudo para salvá-lo, mas ele não conseguiu resistir a cirurgia, eu juro! – Vi um semblante de derrota no médico que me doeu ainda mais – Ele chegou mais ferido que o senhor, já que o carro bateu no lado do motorista. – Olho novamente para ele e seu olhar está baixo e triste, ele sente muito, e eu também.

Não conseguia mais respirar, não queria mais viver. Eu queria o meu amor ao meu lado, mas infelizmente ele tinha falecido. É aí que o meu mundo, de colorido, passou a ser sombrio.