「 𝘕𝘢𝘥𝘢 𝘌́ 𝘖 𝘘𝘶𝘦 𝘗𝘢𝘳𝘦𝘤𝘦 」- 𝘚𝘪𝘢𝘯𝘺 𝘌 𝘚𝘢𝘣𝘪𝘺𝘰𝘰𝘯

20 - Boate

Heyoon Point of View

Depois de Any quase fazer Sina infartar e passado o susto que Sabina recebeu, o motorista dela nos levou até a boate/bar que ela queria. Paramos bem na entrada e dava para ver que estava lotado o local e a fila de entrada estava enorme.

- Então, só pode entrar quem tem dezoito anos, por isso fiz identidades falsas para nós. E nem me olhem assim, lembram que eu disse que meu pai é um mafioso? O cara que falsifica é amigo meu. Aqui está a de cada uma.

- Sabina, você sabe que eu tenho já dezoito, né?- disse Sina.

- Sim, mas assim ia ficar legal, todas tendo nomes diferentes.

- Madelaine Petsch?- disse Any lendo o nome em sua “identidade”.- Isso lá é nome de gente?

- Lili Reinhart. Até que gostei.
- Sua criatividade estava a mil na hora de fazer as identidades.

– Vanessa Morgan, serio isso? Parece Morgana...

- Ah, parem de reclamar. Vocês querem ou não entrar na melhor boate da cidade? Só bora.- falou Sabina, ou melhor, Camila Mendes, como dizia sua identidade.

O guarda que estava na porta nos deixou passar sem questionar nada, assim que entramos na boate, a musica alta invadiu meus ouvidos e o cheiro de álcool meu nariz.

O lugar estava animado, as pessoas dançavam e pulavam, algumas estavam pelos cantos se pegando e algumas caiam bêbadas por ai. Sina disse que ia ao bar e levou Any junto. Já Sabina queria dançar e me puxou para a pista, que por sinal estava lotada, mas eu não me importo em dançar colada nela.

Any Point of View

Sina me puxou para ir ao bar, mas no meio do caminho falou que ia ao banheiro e me encontrava daqui a cinco minutos.

Me sentei numa das cadeiras que ficava no balcão e esperei pelo bartender, eu não bebo, então eu espero ter sorte e rezar para aqui ter água pelo menos. Sina levou mais de cinco minutos e eu estava começando a ficar preocupada, será que ela se meteu numa briga ou se perdeu no meio da multidão?

- Ei.- sinto um toque no meu braço e olho para ver quem é, já que não reconheço a voz. Era uma garota aleatória, que sorria simpática para mim.- O que está fazendo uma linda garota sozinha aqui?

- Nada demais- me limito a dizer.

- Então pode fazer nada demais junto comigo. Que tal uma bebida? Eu pago.- pera, essa garota está flertando comigo? Assim, tão na cara dura? Como ela iria saber se eu gosto ou não de garotas..... AH, NÃO! Não acredito nisso! Sabina nos trouxe para um bar gay!!!

- E-Eu não bebo.- falo meio sem graça. Se Sina ver isso, vai matar a garota.

- Eu não disse que precisava ser uma bebida alcoólica.- diz sorrindo.

- Olha, desculpa, se você estiver tendo segundas intenções, saiba que eu namoro.- o sorriso da garota diminui um pouco e ela dá de ombros.

- É uma pena. Com certeza você é a garota mais bonita da festa.- dito isso, ela vai embora. Eu não acredito que a Sabina fez isso! Ela deveria ter avisado. Mas é bem típico dela fazer algo assim.

- Pela sua cara, você não sabia que aqui era um bar gay.- disse o bartender colocando uma garrafa de água e um copo na minha frente.- Bem, não seria a primeira.

- Eu não tinha ideia.- digo um pouco sem graça e ele ri.

- Como eu disse, você não é a primeira. Uma vez, um garoto apareceu aqui para beber. Ele se dizia hetero, mas ficou encarando um rapaz a noite toda. Eu disse que ele era hetero de Taubaté e falei que ele estava a fim do garoto. Ele não aceitou muito bem e depois ficou me culpando pelos pensamentos nada hetero dele.