「 𝘕𝘢𝘥𝘢 𝘌́ 𝘖 𝘘𝘶𝘦 𝘗𝘢𝘳𝘦𝘤𝘦 」- 𝘚𝘪𝘢𝘯𝘺 𝘌 𝘚𝘢𝘣𝘪𝘺𝘰𝘰𝘯

32 - 10 anos depois

NARRADOR Point of View

A morena de cabelos castanho, gira a cadeira confortável de couro e encara a grande janela que era uma parede de vidro e viu a cidade toda sendo iluminada pelas luzes da cidade.

Ela olha no relógio e sorri ao ver que a qualquer momento sua noiva entraria na sala para que elas fossem para casa. Ela fecha os olhos e suspira, se lembrando do quanto foi difícil chegar até ali.

- O que tanto pensa, S.?- ela sai de seus pensamentos e sorri para a mulher que estava bem ao seu lado.

- Nada muito importante, Any.

- Então vamos logo ou Sabina vai tacar fogo no prédio só para sairmos. Mas antes...- a morena apoia as mãos na cadeira e beija Sina.- Agora sim podemos ir.

Sina Point of View

Quando saimos do colégio, há 10 anos, eu por um milagre consegui entrar para Princeton (uma das faculdades da Ivy League), porém sina iria para Havard junto com Heyoon e Sabina iria para Columbia. Ou seja, iríamos nos separar por longos 5 anos.

Eu e Any conversamos por vários dias e decidimos terminar no dia em que fossemos para as faculdades, pois era melhor terminar e depois voltar, se fosse para realmente estarmos juntas, do que alguem acabar traíndo e causasse um dano irreparável.

Heyoon e Sabina tentaram manter o relacionamento à distância, mas não deu muito certo. Na verdade, o termino foi bem feio, Sabina acabou ficando bebada numa festa e ficou com umas garotas.

A Hidalgo se sentiu a pior pessoa do mundo, ate me ligou totalmente desesperada e mal conseguia falar enquanto chorava. Eu consegui acalma-la depois de muito tempo e ela decidiu contar para Heyoon.

A coreana ficou putassa, terminou por telefone e ficou um mês sem falar com a Sabina. Ainda bem que Sina conversou com a prima e a convenceu de resolver as coisas com a Sabina. Elas não voltaram a namorar, mas ficaram amigas novamente.

Eu não consegui me relacionar com ninguém, nem quando eu bebi até não poder mais (Santo Noah que cuidou de mim quando eu bebia). Parecia que meu ser não pertencia a mim e sim totalmente à Any e não importava quem fosse, se não fosse a morena, não me interessava.

Com Any parece ter acontecido a mesma coisa, pois Heyoon contou que ela nem tentou ter um relacionamento com alguém e que ainda continuava a suspirar toda vez que falava sobre mim, o que me deixava muito feliz.

Depois que passou os cinco anos, eu virei fotógrafa profissional e comecei meus negócios em um pequeno estúdio. Sabina virou CEO das empresas da família e sempre trabalhou muito para que as pessoas esqueçam que seu pai era um mafioso.

Any ja "saiu da faculdade" trabalhando como Coordenadora dos Professores de Havard, ou seja, não saiu da faculdade, e ainda dava aulas de História e Filosofia lá. Heyoon virou jornalista, começando com um simples estágio no New York Times.

Focando em mim agora, depois do pequeno estúdio já tendo um pouco de sucesso, eu consegui, em um ano, começar a trabalhar para uma empresa de fotografia bem famosa e ganhei um salário que dava para me sustentar e ainda mandar uma parte para meu avô, ele sempre cuidou de mim, agora eu que cuidarei dele.

Quando virei chefe da sessão de fotografia, foi quando fui atrás de Any novamente. A encontrei, como disse antes, em Havard. Lembro perfeitamente que ela escrevia alguma coisa e estava concentradíssima, nem me viu chegando.

Ela usava um vestido simples, seus cabelos estavam lisos e soltos, e claro seus óculos, que a deixavam mais sexy.

Quando fechei a porta da sala, ela olhou para mim e sorriu grande. E como se não tivesse passado nem um dia, ela veio correndo ate mim e pulou em cima de mim, me abraçando forte.