15. Nosso momento

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POV S/n

Eu não me recordava a última vez que eu estava me sentindo bem, eu não me lembrava quando meu dia ou a minha vida tinha se tornado tão leve. Eu não sei nem explicar a importância que a música tem pra mim, por que todas as vezes em que eu passava por algo e sendo o mínimo que fosse e pudesse me causar algo. Lá estava eu com os fones de ouvido e eu fazia isso não importando onde eu estivesse: poderia ser no metro, poderia no ônibus, poderia ser andando de bike pelas ruas de São Paulo ou até mesmo quando eu fazia as minhas aulas de luta, aquilo me dava uma força que eu mal sei descrever.

Mas desde de que eu vim parar em Dallas, a minha vida havia mudado e com ela a rotina também. Tudo que eu fazia me trazia uma felicidade, isso tudo sendo as menores coisas: acordando cedo para ir a academia de luta, voltar em casa para almoçar, depois ir para o trabalho e meu dia só se resumia lá e voltar pra casa para dormir. Mas essa rotina tem se tornado diferente, pois desde que a Demi entrou na minha vida novamente a poucos dias, eu me permiti a me recordar que é possível sentir uma paz há mais em tudo que eu faço.

E é isso que aconteceu, por que desde de quem eu tinha resolvido sair de casa essa madrugada e vir pro apartamento dela, nos acabamos decidindo a fazer uma das coisas que eu mais amo no mundo. E foi assim que passamos a madrugada, a não ser que quando deu quase 4h30 da manhã, nos paramos a música e resolvemos fazer aquilo que eu aposto que nenhuma de nós duas esperava, construímos algo:

 E foi assim que passamos a madrugada, a não ser que quando deu quase 4h30 da manhã, nos paramos a música e resolvemos fazer aquilo que eu aposto que nenhuma de nós duas esperava, construímos algo:

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E sim, era um forte, dá pra imaginar isso no meio da sala de um apartamento como o dela? Claro que sim, era só reparar no tamanho do apartamento dela. Era ali que a diversão ia começar, só que ela não começou, por que eu comecei a sentir meu olhos pesados:

- Demi, eu acho que vou acabar dormindo - eu digo bocejando.

- S/n, não é só você. Acho que nosso pocket show particular me cansou um pouco - ela disse bocejando um pouco depois de mim - E agora com a construção do nosso forte, minha energia acabou - ela diz sorrindo. E que sorriso.

- Mas então eu acho melhor eu ir pra casa - eu digo me levantando - Eu amei tudo isso, ainda mais a diversão de poder voltar a ser criança, acho que foi o auge de tudo desde de que me mudei pra cá. Nunca me imaginei fazendo isso - eu digo sorrindo admirada ela arte que fizemos - É melhor eu ir, antes que eu não consiga dormir nem 1h.

- Ei ei, você não vai mesmo - ela segura minha mão e se levantando - Você pode muito bem é já ir ficando bem aqui. Por que como a senhorita vai embora tão tarde assim? - ela diz levantando uma sobrancelha?

- Éeerr... - eu digo coçando a nuca - Não teria proble..a.... - ela me interrompeu.

- Ahhhh mas não vai mesmo - ela diz me puxando de volta e me fazendo sentar na ponta do colchão que tinhamos colocado no chão.

- Não mesmo? - eu digo fazendo menção de me levantar e brincando com ela.

- Ahhhhh não vai mesmo - ela diz logo me puxando de volta no colchão, mas desta vez me puxando pra si.

Corauge to live (Demi + you) - REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora