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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

No capítulo anterior...

Inês: muitas coisas... - ela o olhou estava com os olhos marejados - Victoriano você é um homem magnífico... mais não pode ser meu... muito menos serei sua... eu não posso... só... não posso... eu não conseguiria...

Continua...

Dionísio: me dê uma boa razão pra isso porque do contrário continuarei lutando por você, não vou abrir mão do que eu sinto e ainda mais sabendo que você sente o mesmo... eu te amo Inês e se o que te preocupa é o falatório das pessoas ao seu respeito não ligue pois para mim nada do que dizem é verdade, você é uma flor delicada e eu queria muito ser o encarregado dessa bela rosa.

Inês se sentiu pressionada, ela se afastou andando angustiada.

Inês: mais eu não sou... não sou mulher para você... não entende... eles estão certos... eu não sou digna não tenho nada a oferecer não tenho dote não tem... honra... nunca poderei ser mulher nem me entregar a ninguém - ela abraçou o próprio corpo.

Dionísio: não importa dote até porque eu não tenho nada só o amor que sinto por ti e esse é mais forte que tudo - ele se aproximou novamente não se deixaria vencer tão facilmente - porque não confia em mim? Porque não desabafa comigo? Eu te amo e só quero o seu bem - ele tocou os ombros dela com cuidado e carinho - me deixa cuidar de você Inês.

Inês balançou a cabeça já chorando muito.

Inês: não posso... mais talvez seja melhor que saiba do por que logo... e... quando acabar talvez queria ir e não votar mais... Loreto Guzman... ele não roubou apenas a escritura dessa fazenda ele levou minha honra minha dignidade por causa dele estou mal falada... já te disse que meus pais morreram numa emboscada enquanto levava o gado para a venda... a travessia do rio é perigosa e... minha mãe teve que ir... nós estávamos sem homens o suficiente... Loreto era filho de um amigo dos meus pais e eles sonhavam em um casamento entre nós eu nunca quis... não o amava... mais apesar do meu coração pedir que não o deixasse se aproximar de mim... ele... me ajudou... - sorriu amarga - passou os meses seguintes trabalhando ao meu lado para reerguer tudo... e eu decidi contrariar meu coração e dizer sim ao pedido de casamento dele... mais antes que isso acontecesse... ele... me chamou uma noite dizendo que tempestade não estava bem e eu vim... quando chegamos eu vi aquele olhar... e isso me deu tanto medo, pela primeira vez ele mostrava a real face.

Dionísio ouviu cada palavra dela em total silêncio não precisou de mais nenhuma para entender o que se passava ali, aquele canalha tinha tido a coragem de fazer algo tão monstruoso como abusar de uma mulher, ele respirou fundo sempre viu os homens do bando fazendo isso mais sempre foi contra achava que uma mulher merecia respeito e não era assim que se conquistava uma donzela, ele ficou próximo dela mais não o bastante para não assusta-la.

Dionísio: eu sinto muito de verdade nenhuma mulher merece passar por algo assim mais saiba que você foi uma vítima não teve culpa de nada, ele é o único culpado de tudo, não feche seu coração para o amor por causa de um momento ruim, eu sei que posso te fazer esquecer isso e te deixar apenas com boas lembranças, me deixa tentar Inês?

Inês: não... você não me entende... todos na cidade pensão que eu me entreguei pra ele... que depois que ele teve o que queria ele me deixou... mais não foi assim eu não queria eu juro que lutei muito eu pedi implorei e até ameacei... ele... me bateu - virou ficando de frente para ele - eu não dormi... durante muitas noites... fiquei mal... eu não tenho honra Victoriano... não sou virgem nem tenho dote... não sou nada... já sei o que acontece entre um homem e uma mulher e não conseguiria - ela fechou os olhos abraçando a o próprio corpo - ele me matou em vida...

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