Capítulo XVII

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Stevenson

- Katherine? - ouvia da outra linha uma voz masculina chamar - Katherine, meu amor, está tudo bem com você? - ele a chamava - eu estou ansioso para lhe ver meu amor, não vejo a hora de você voltar também para nos vermos - ele continuava empolgado - não se preocupe meu amor isso ai já vai acabar e você já vai poder se libertar deste seu chefe que tanto você odeia amorzinho - eu não acreditava no que acabava de ouvir, aquilo foi um choque que acabou de vez com minhas forças, sinto lagrimas caírem de meus olhos, não consigo as controlar agora, sinto tanta dor no meu peito, mas preciso ser forte agora, não posso me entregar assim de bandeija em suas mãos - já, já seremos só eu e você meu amor essa tortura de ter que suportar seu chefe já esta acabando - ele co tinuou falando.

- o que aconteceu Stevenson? - ouço Katherine me pergunta. Estou com meu rosto em cima de minhas maos que se apóiam com meu cutivelo sobre minhas pernas, meus dedos começam a se afundar entre os fios de meus cabelos e agora com a cabeça erguida meu olhar a encontram em pé q minha frente, os olhos dela dizem esta sem entender e preocupados. - quem é Stevenson? - ela me perguntou

- eu que te pergunto Katherine - falei entregando a ela o seu celular, ela observou a tela e olhou para mim novamente

- eu posso explicar

- você tem um caso e não me contou nada, você me escondeu novamente Katherine! Porque isso ?

- não é o que esta pensando! Eu posso explicar Stevenson

- eu não quero saber Katherine- falei

-Stevenson, por favor me ouça - eu já estava a caminho da porta - deixe explicar

- eu não quero suas explicações! Eu não quero mais ter que olhar em sua cara, eu lhe odeio eu quero que você desapareça da minha vida - falei autoritário

- Stevenson.. - ela implorava - por favor - ela continuava - eu te amo - ela assumiu me fazendo ter mais odeio dela

-vá embora! E mais tarde deposito o seu dinheiro, mao precisa mais ficar aqui me suportando não - falei me retirando daquele quarto batendo a porta por detrás de mim sair marchando pelo aquele imenso corredor da casa da mamãe indo em direção ao quarto de visitantes.

Não queria nunca mais ter que olhar em seus olhos, eles eram tão mentirosos quanto ela

- como pude me deixar enganar por ela, porque ela deixou eu me apaixonar deste jeito! Porque ela fez isso comigo, ela pisou em meu coração, ela fés questão de pisa-lo amassalo- eu a odiava com todas as minhas forças,- como pude meu Deus como me entreguei assim a uma mulher senhor!? - Me perguntava desesperadamente, sem poder obter respostas o que deixava ainda mais atordoado - eu a amei e ela fez isso comigo, não quero mais passar um segundo perto desta mulher quero ela bem longe de mim, bem longe - falava pra mim mesmo, amanheci sem pregar o olho esta noite, não consegui nem se quer deitar para isto, passei minha noite inquietamente andando pelo quarto de um lado para o outro sem saber o que fazer ou pensar, me amoldiçoando cada segundo mais e mais por ter me apaixonado por ela, por me deixar levar por suas palavras, por acreditar e confiar nela, eu me entreguei a esta paixão sem por limites a nada apenas me entreguei a ela e o que recebo em troca é apenas isto.

Dando 7 horas da manhas resolvi sair, eu queria pensar um pouco, queria pensar fora daquele lugar, queria liberdade dela, queria ir pra um lugar onde pudesse ter certeza de que não a veria, um lugar que me evitasse pensar nela, coisa que foi um pouco impossível, pois foi só entrar no carro já sentia ser perfume ali dentro e as lembranças a seu lado fez questão de invedir a minha mente sem me pedir licença, sem me deixar a opção de rejeita-las, lembrei de tudo que passei ao seu lado até aqui e o que me fez ficar ainda mais depressivo, eu precisava fugir desses pensamentos eu precisava me libertar dela, mais estava cada vez mais impossível, a dorso ódio de ama-la invadia meu peito cada vez mais forte, não pude evitar minhas lagrimas e soluços. Sai sem rumo, parei numa praça onde tinha pessoas correndo com seus fones no ouvido, destruídas e bem tranquilos como se não houvesse o amanha como se não tivessem nenhum problema, eles agiam como que se aquilo fosse normal, e eu era o único ali sentado num dos bancos de ternos e gravatas, com olhar perdido e com cara de cachorro sem dono, não havia ali mais ninguém sentado num dos bancos daquela praça somente eu ali no centro dela podendo ver aquelas pessoas cumprindo os deveres de sua rotina do dia a dia.

Não aguentando mais ficar ali sentado resolvo me levantar daquele banco e saiu andando sem direção, ando com meus pensamentos voando, qualquer um poderia perceber que eu não andava com a cabeça aqui na terra, eu só conseguia pensar naquelas palavras do telefone, sentado novamente ali sozinho. O dia se passou e a única coisa que fiz foi depositar o dinheiro da Katherine depois disto ter feito voltei para aquele banco, o sol já estava indo embora resolvi fazer como ele também entrei no meu carro e segui caminho.


- filho ? O que aconteceu ? A Katherine foi embora daqui super estranha - mamãe me recebia

- esta tudo bem mamãe ela apenas teve que ir na frente pra resolver alguns problemas - disse tentando acalma-la

- e o natal meu filho? Ela não vai passar aqui?

- não mamãe - falei indo para meu quarto, entrei ali, só havia seu cheiro, não havia mais nada dela por ali.

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