Capítulo VIII

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-o que você fazia ai Adriel? - ouvi a voz de Stevenson num tom muito exaltado e irado

- nada demais, vim só perguntar se ela não queria comer nada e se já estava melhor, apenas fiquei preocupado maninho, com a minha cunhada - ouvir Adriel se defender.

Logo após a porta foi aberta e outros passos ouvir irem em direção as escadas, Stevenson para por detrás daquela porta, da um longo suspiro e vai em direção ao banheiro. Tento eu aqui pegar no sono, minha fome não me deu nenhum sinal, a única coisa que eu queria agora era ir embora e me livrar de confusões, mais agora é tarde demais para mim desistir, fico aqui eu a pensar no que será que se passa na cabeça do Stevenson, até que a porta do banheiro se abre e ele sai de lá agora com roupas de se dormi e deita ao meu lado, me dando um abraço apertado e me vira um olhar preocupado, tão lindo, que me fez derreter todo o meu coração.

-você está bem? - disse acarenciando meus cabelos

- sim - respondi

- Nós retornaremos para casa da mamãe amanhã depois do almoço- disse ele e eu apenas assentir que sim

Ele me deu um longo beijo na testa e se virou parabo seu lado, me deixando ali todo derretidinha com sua atitude, mais o que esta acontecendo comigo? Não posso jamais em ocasião alguma me apaixonar pelo meu chefe, não posso me da essa esperança estamos apenas fazendo um teatro, não é nada demais, então vamos parar katherine de pensar en seu chefe? Vamos gata, vamos acordar tá, porque ele é apenas seu chefe e nunca ele iria se apaixonar por você ou muito menos sentir uma atraçãozinha por te, assim tentava eu me convencer, coisa que estava sendo difícil, a cena do nosso beijo de mais cedo a cada segundo retornava a minha mente, me deixando ainda mais louca.

Demorei para poder pega no sono, acordei e ele já não estava mais ali, olhei no relógio ebja se passava das 10:00 hrs da manhã, tomei meu banho fiz meu higiene e desci, desci com muito medo, medo de encontra-lo, medo de me esbarrar com o Adriel, fui em passos curtos para a sala, não havia ali ninguém, a porta da sala estava entreaberta, a empurrei querendo sair do outro lado, ali também estava calmo e tranquilo, só havia ali a sua presença, a presença do Adriel, a qual fez meu coração dar pulinho e meu estômago da umas vira voltas pela minha barriga, não o pronuciei nenhuma palavra para ele, não queria que ele me visse ali, tão hipnotizada por sua presença, não queria que ele falasse comigo, não queria ouvir sua voz, não queria, eu o amei, agora é tão diferente, estou aqui eu, parada por detrás dele, o único sim que se podia ouvir era o de nossas respirações, agora tendo também o barulho do movimento da cadeira onde ele esta sentado, a qual ele agora se levanta, me virando um sorriso, um sorriso sinico, com significados intensos, ele vem se aproximando a mim com esse sorriso e eu aqui estou com uma cara bem feixada o encarando, ele finalmente chega a mim, estando agora um palmo de distância de mim, sinto nossas respirações próximas, o que me incômoda bastante, tento dar passos para trás, tento me distanciar dele, mas este mesmo me impedi de tomar qualquer atitude, segurando meu braço, me olhando firmemente.

- M..mas o que você quer? - pergunto eu

- eu quero você - fala ele se aproximando mais de mim e enlacando seus braços em minha sintura, me fazendo perder todos os sentidos, me deixando sem chão, nossos olhares estão tão fixo que me impede de enxergar o restante do mundo, seu olhar o lhe entregava, me mostrava algo alem do que eu conseguia ver, seu olhar me comia por enteira, o que fez com que todas as minhas armas caíssem no chão, eu não sei o que está acontecendo, até mais cedo achava que era o Stevenson que o meu coração queria, mas agora me sinto presa a esse veneno que esse homem me transmite, agora sinto que meu coração o deseja tanto quanto eu, me sinto completa ao seu lado, não sei, possa ser que seja um feitiço, sim, pode ser um feitiço, desejaria que seu efeito se acabasse, eu não posso fazer isso, não posso me entregar a ele, não posso, mas onde estão as minhas forças agora para tentar relutar? Não posso me deixar como vencida, preciso de forças, porque é tão difícil, eu tenho que resisti, tenho que consegui, eu quero que ele me beije, que me possua por inteiro, mas não posso me entregar assim, tenho que mostrar forças, tenho que ser mais forte. Lentamente venho subindo minhas mãos, que até então estavam em seus braços, os quais se encontravam em volta da minha sintura, venho lentamente passando minhas mãos por todo seu braço fazendo um trageto até seu peito, e que peitos viu, pauso minhas maos ali e vejo seu olhar indo em direção a minhas mãos ali, solto um suspiro e tento empurrá-lo pra que ele entanda que eu venci, nessa onda de desejos eu fui de frente a ela juntando todas as minhas forças e conseguindo vencer de pé, vejo agora sua cara de derrotado, vejo agora olhos vazios, suas mãos soltam minha sintura, e ele se afasta de mim.

Sai dali correndo o mais rápido que pude, eu corri, corri contra o vento, corri até me cansar e não aguentar mais correr, parei, e fui me abaixando lentamente de joelhos, até que os mesmo encontraram o chão, pousei minhas maos ao me joelho, abaixando meu corpo, o levando em direção ao chão, deixando minha cabeça agora bater nele, fico assim até me sentir desconfortante nessa posição, resolvo então voltar para casa e dessa vez achar o Stevenson.

Estava ele sentado onde mais cedo estava o Adriel, ele estava lindo, de terno como sempre mas desta vez, seus cabelos alinhadinho deram lugar a umbpenteado mais bagunçado mas sem deixar de ser arrumado, o deixando ainda mais lindo, seubolhar estava perdido até me encontrar, eu não resistir aquele lindo sorriso e doce e sorri de volta indo ao seu encontro, ele era lindo e agora me encontro mais afundada em meus sentimentos.

- já esta pronta para irmos para casa da mamãe?

- sim - respondi

- vamos?

- sim

Nos despedimos de sua tia, seu irmão nem seus pais já não se encontrara ali, também não fiz questão de perguntar por eles, segui de mao dadas a ele ate seu audi rs7 cinza, entramos e seguimos viajem até a casa de sua mãe.

- gosta de música? - pergunto a ele, quebrando o silêncio

- claro - responde, e agora está eu a procura de algo em minha bolsa, até que encontra um CD o qual eu coloco.

- mamonas assassinos? Serio? - pergunta ele sem conter o riso

-sim- respondo rindo

- ninguém merece - fala ele rindo

- Te falei que era importante competir
Mas te mato de pancada se você não ganhar- canto p ignorando.

-Você foi
Agora a coisa mais importante
Que já me aconteceu neste momento
Na minha vida- cantou ele rindo ao mesmo tempo.

- é mentira isso, meu chefe cantando mamonas assassinos!? - disse eu rindo da situação.

- Num momento crucial
Um sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar- cantou ele me ignorando- se a vida lhe deu um limão fassa uma limonada - completou e nois dois rimos, seguindo todo o resto da viagem nesse ritmo.

Uma troca de favoresOnde histórias criam vida. Descubra agora