Capítulo 33.

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Minha mão acariciava o peito de meu noivo enquanto suspiros calmos saíam por meus lábios. Ele acariciava desde o meio até o fim de minha coluna me causando doces arrepios.

— Está cansado? — Sua voz soou e eu fechei os olhos. Não importa quanto tempo passe, eu nunca irei me acostumar com a voz melodiosa deste homem.

— Sim. — Falei em um suspiro, e então movi minha cabeça encontrando os olhos calmos de Louis.

— Foi um dia cansativo. — Ele diz segurando minha mão que estava sobre seu peito e entrelaçando nossos dedos.

— Sim, foi. — Eu concordo fechando os olhos e acomodando mais minha cabeça em seu peito.

— Acho que não iria mais conseguir dormir se você não estivesse assim. — Ele me aperta contra seu peito e eu suspiro sentindo seu calor.

— Acho que não conseguiria dormir sem seu peito servindo de travesseiro. — Eu brinco olhando em seu rosto e o vejo revirar os olhos. — É falta de educação revirar os olhos, Sr. Tomlinson. — Eu digo fingindo estar sério e Louis ri.

— Não irei repetir, Sr. Tomlinson-Styles. — Louis diz e eu sorrio pensando no quanto seu sobrenome fica bem junto ao meu.

— Soa perfeito. — Eu digo feliz e Louis sorri assentindo, mostrando que concorda comigo.

— É assim que será chamado daqui para a frente, de Sr. Tomlinson-Styles. — Ele repete, eu mal consigo controlar meu enorme sorriso apaixonado.

— Irei adorar isso. — Eu digo e recebo em troca um belo sorriso estampado no rosto de Louis.

— Que bom que adora. Até porque será chamado assim por muitos anos. — Louis diz, ele toca gentilmente meu rosto me fazendo o olhar e se abaixa um pouco para me beijar com amor.

No dia seguinte.

— Mamãe, eu cheguei. — Anuncio entrando na casa de minha mãe.

Eu tiro meu casaco e jogo em cima do sofá.

— Oi, filho. — Meu pai diz aparecendo da cozinha, ele sorri caminhando até mim e beija minha bochecha.

— Onde está minha mãe? — Pergunto confuso.

— Estou aqui. — Minha mãe diz aparecendo das escadas.

Eu vejo os olhos de meu pai brilharem enquanto ele sorri completamente apaixonado por ela. E eu peço mentalmente que mesmo depois de tanto tempo quanto meu pai e minha mãe tem juntos, Louis e eu também estejamos da mesma forma.

— A que devemos sua visita? — Meu pai diz nos guiando até o sofá.

— Preciso contar uma coisa. — Eu digo me sentando.

— Diga, meu bem. — Minha mãe pede com a voz em um tom doce. Da mesma forma de quando eu era criança e ela queria que eu lhe contasse algo.

— Eu vou casar. — Murmuro baixo, mas ainda em uma altura que eles possam ouvir.

Ao menos eu acho que foi o suficiente, já que eles passam pelo menos um minuto sem dizer nada.

— Já? — Meu pai pergunta no mesmo momento que minha mãe solta um gritinho animado me puxando para um abraço.

— Já estava na hora, e eles se amam muito também. — Minha mãe diz me apertando contra si.

— Mas o que as pessoas vão...

— Não importa o que pensem. — Minha mãe diz interrompendo meu pai. — Eles se amam e vão se casar, terão milhares de filhos e serão muito felizes. — Minha mãe diz e eu me engasgo na parte dos filhos.

— Você está esperando um bebê? — Meu pai pergunta e eu sou rápido em negar balançando a cabeça.

— Ainda não. — Eu digo.

— Ainda bem, precisa me dar um tempo para duas notícias tão fortes. — Meu pai diz.

— Então tenho vossa bênção? — Pergunto nervoso.

— Claro que sim! — Minha mãe diz animada.

— Sim. — Meu pai diz e me abraça, logo minha mãe se junta a nós.

Mais tarde.

— E então? — Louis perguntou me olhando ansioso enquanto eu entro em casa.

— Então o que? — Perguntei tirando meu casaco.

— O que eles disseram? Nós temos a benção deles? — Louis perguntou me puxando para o sofá junto com ele.

Eu suspirei fingindo tristeza, mas quando vi Louis murchar a expressão em seu rosto, resolvi falar a verdade.

— Sim, eles deram. — Eu digo e Louis sorriu grande me puxando para seus braços.

— Podemos começar com os preparativos então? — Ele pergunta e eu concordo balançando a cabeça. — Ótimo, porque eu vi um terno que ficaria lindo nas suas curvas. — Louis diz colocando suas as mãos em minha cintura.

— Eu não deveria escolher meu próprio terno? — Pergunto cruzando os braços.

— Sim, mas no fim da noite sou eu quem vai tirar, então quero ajudar a escolher. — Ele diz fazendo um biquinho e eu reviro os olhos rindo de sua bobagem.

— Não dizem que dá má sorte um noivo ver o outro antes do casamento? — Eu pergunto curioso.

— Você acredita em má sorte? — Ele pergunta e eu encolho os ombros. — Não se preocupe, nada vai nos separar. — Louis diz me abraçando.

***

Eu espero que estejam gostando.

Até mais,

–K.F.

Black Angel [L.S] Mpreg!HarryOnde histórias criam vida. Descubra agora