CAPITULO N° 68

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Acordei, olhei para o relógio e ainda eram oito da manhã. Só dormi sete horas. Olhei para o lado e o Niall já não estava deitado. Fiquei deitada na cama a pensar que ele deivia ter ido à casa de banho. Esperei um pouco, mas como ele nunca mais veio levantei-me. Calcei os chinelos e sai do quarto em direção à cozinha. Sim, porque se uma coisa é certa, o Niall adora comer, por isso, só pode estar na cozinha.

Entrei na cozinha e encontrei o Niall já vestido a beber uma caneca de café.

"Bom dia" disse-lhe.

Ele olhou para mim e agarrou num papel que estava em cima da bancada.

"Acho que a tua Avó me disse para te entregar isto"

"Achas?"

"Sim, eu não percebo nada do que ela diz"

Agarrei no papel e li.

#papel on#

Fui só à mercearia, volto já

#papel off#

Rasguei o papel e pu-lo no lixo.

"Onde vais?" perguntei ao Niall, visto que ele já estava vestido.

"Vou dar uma volta, espairecer as ideias"

"Primeiro quero falar contigo"

"Diz"

"O que é que se passa contigo? Connosco?"

"Nada"

"Nada não é"

"Então é o quê?"

"Isso pergunto-te eu. Tu andas esquisito desde que viemos para Portugal. Já não és o Niall que eu conheço, já não me beijas, já não me acordas com um 'Bom dia princesa' e já não me chamas Rose"

"Não sei do que estás a falar"

"Não sabes do que estou a falar?"

"Nop"

"Niall, eu não sei porque é que estás a fazer isto, mas isto magoa, magoa muito" as lágrimas começaram a escorrer pela minha cara.

"Olha Amanda, já te disse que não sei do que estás a falar"

"Se eu soubesse que isto ia ser assim, nunca tinha pedido ao director para tu vires comigo" virei as costas, subi as escadas a correr, entrei no meu quarto, fechei a porta com toda a minha força, atirei-me para cima da cama e chorei. Chorei, agarrada à minha almofada.

Pov. Niall

Secalhar, fui parvo. OK...

Fui mesmo parvo. Não queria fazê-la chorar, mas está feito, está feito, não posso fazer nada.

Sai de casa dela e fui até a um parque que havia ali perto.

Sentei-me num banco e fiquei a observar os casais e as crianças. Reparei que num dos bancos estava aquele amigo da Amanda, o Luke. Estava acompanhado com uma rapariga mais baixa de cabelo preto. Estavam aos beijos.

Espera... se eles estavam aos beijos quer dizer que namoram e se eles namoram eu cometi um grande erro.

Levantei-me do banco e comecei a correr. Corria ao máximo, fui contra algumas pessoas, mas não queria saber, eu tenho mesmo que falar com ela.

Já via a casa dela ao longe. Bati à porta e foi a avó dela que abriu a porta.

"Bom dia" desde quando é que eu sei falar português?

"Bom dia" ela repetiu o que eu disse.

Entrei dentro de casa e subi as escadas o mais rápido que consegui. Cheguei à frente da porta do 'nosso' quarto e bati à porta.

Ninguém respondeu. Voltei a bater à porta e mais uma vez ninguém respondeu. Tentei abrir a porta mas estava trancada.

Voltei a bater à porta mas com mais força. Nada... Encostei-me à porta e a única coisa que se ouvia eram soluços. Bati mais uma vez com força, na porta e nada.

"Fodace Amanda, abre a merda da porta" ok... asneiras a mais talvez...

"Deixa-me em paz" ela falou bastante baixo, mas o suficiente para eu ouvir.

"Amanda eu preciso mesmo de falar contigo. Abre a merda da porta. É importante"

Comecei a ouvir passos até à porta e afastei-me da mesma. Ouvi a chave entrar na fechadura e rodar. Ela abriu a porta e a única reação que tive foi abraça-la.

Oops... queriam saber o resto mas só vão saber no próximo capitulo...
Desculpem a demora. Espero que entrem em 2015 com o pé direito e que tudo corra bem. Happy new year ladys...
Beijinhos <3

Dark 2 // n.h.Onde histórias criam vida. Descubra agora