Acordei, olhei para o relógio e ainda eram oito da manhã. Só dormi sete horas. Olhei para o lado e o Niall já não estava deitado. Fiquei deitada na cama a pensar que ele deivia ter ido à casa de banho. Esperei um pouco, mas como ele nunca mais veio levantei-me. Calcei os chinelos e sai do quarto em direção à cozinha. Sim, porque se uma coisa é certa, o Niall adora comer, por isso, só pode estar na cozinha.
Entrei na cozinha e encontrei o Niall já vestido a beber uma caneca de café.
"Bom dia" disse-lhe.
Ele olhou para mim e agarrou num papel que estava em cima da bancada.
"Acho que a tua Avó me disse para te entregar isto"
"Achas?"
"Sim, eu não percebo nada do que ela diz"
Agarrei no papel e li.
#papel on#
Fui só à mercearia, volto já
#papel off#
Rasguei o papel e pu-lo no lixo.
"Onde vais?" perguntei ao Niall, visto que ele já estava vestido.
"Vou dar uma volta, espairecer as ideias"
"Primeiro quero falar contigo"
"Diz"
"O que é que se passa contigo? Connosco?"
"Nada"
"Nada não é"
"Então é o quê?"
"Isso pergunto-te eu. Tu andas esquisito desde que viemos para Portugal. Já não és o Niall que eu conheço, já não me beijas, já não me acordas com um 'Bom dia princesa' e já não me chamas Rose"
"Não sei do que estás a falar"
"Não sabes do que estou a falar?"
"Nop"
"Niall, eu não sei porque é que estás a fazer isto, mas isto magoa, magoa muito" as lágrimas começaram a escorrer pela minha cara.
"Olha Amanda, já te disse que não sei do que estás a falar"
"Se eu soubesse que isto ia ser assim, nunca tinha pedido ao director para tu vires comigo" virei as costas, subi as escadas a correr, entrei no meu quarto, fechei a porta com toda a minha força, atirei-me para cima da cama e chorei. Chorei, agarrada à minha almofada.
Pov. Niall
Secalhar, fui parvo. OK...
Fui mesmo parvo. Não queria fazê-la chorar, mas está feito, está feito, não posso fazer nada.
Sai de casa dela e fui até a um parque que havia ali perto.
Sentei-me num banco e fiquei a observar os casais e as crianças. Reparei que num dos bancos estava aquele amigo da Amanda, o Luke. Estava acompanhado com uma rapariga mais baixa de cabelo preto. Estavam aos beijos.
Espera... se eles estavam aos beijos quer dizer que namoram e se eles namoram eu cometi um grande erro.
Levantei-me do banco e comecei a correr. Corria ao máximo, fui contra algumas pessoas, mas não queria saber, eu tenho mesmo que falar com ela.
Já via a casa dela ao longe. Bati à porta e foi a avó dela que abriu a porta.
"Bom dia" desde quando é que eu sei falar português?
"Bom dia" ela repetiu o que eu disse.
Entrei dentro de casa e subi as escadas o mais rápido que consegui. Cheguei à frente da porta do 'nosso' quarto e bati à porta.
Ninguém respondeu. Voltei a bater à porta e mais uma vez ninguém respondeu. Tentei abrir a porta mas estava trancada.
Voltei a bater à porta mas com mais força. Nada... Encostei-me à porta e a única coisa que se ouvia eram soluços. Bati mais uma vez com força, na porta e nada.
"Fodace Amanda, abre a merda da porta" ok... asneiras a mais talvez...
"Deixa-me em paz" ela falou bastante baixo, mas o suficiente para eu ouvir.
"Amanda eu preciso mesmo de falar contigo. Abre a merda da porta. É importante"
Comecei a ouvir passos até à porta e afastei-me da mesma. Ouvi a chave entrar na fechadura e rodar. Ela abriu a porta e a única reação que tive foi abraça-la.
Oops... queriam saber o resto mas só vão saber no próximo capitulo...
Desculpem a demora. Espero que entrem em 2015 com o pé direito e que tudo corra bem. Happy new year ladys...
Beijinhos <3
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Dark 2 // n.h.
Random"O destino, essa palavra que muita gente não acredita ter significado, essa palavra que muita gente acredita não existir. Pois bem... o destino existe e já está escrito desde que nascemos. Pode ser bom, pode ser mau, nós nunca sabemos o que vai acon...