ou pra que é que serve uma canção como essa?

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A/N: Hello mais uma vez. Wow esse capitulo demorou mais do que eu esperava. Eu tô aqui no inicio de novo apenas pra esclarecer uma duvida quanto a passagem de tempo. O tempo passado (1 ano depois, 2 anos depois) no inicio do capitulo é aproximado e refere-se ao final da s5, só pra constar.

Boa leitura.


2 anos depois

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2 anos depois

Adora sentia uma ponta de orgulho. Dois meses haviam se passado e nem ela, nem Catra contataram Molly, pelo mero fato de não acharem necessário. Durante esse período, as duas tiveram alguns momentos em que no passado, apenas na presença da terapeuta conseguiriam resolver. Hoje, mesmo aos trancos e barrancos, puderam transpor essas dificuldades sozinhas. Esse era o objetivo da terapia. Caminhar com suas próprias pernas.

Não que elas tivessem cortado as relações com Molly, pelo contrário, convidaram-na para o aniversário de Adora. A terapeuta buscou recusar, toda a questão da ética de trabalho, de se tornar amiga de seus pacientes, mas acabou cedendo.

E o casal mais famoso de Etheria finalmente conseguiu entrar em uma rotina satisfatória. Para Catra, as coisas ainda soavam meio surreal, e ela poderia listar alguma dessas fantasias que mais lhe marcavam.

Dormir e acordar abraçada com Adora. Isso estava em primeiro lugar, independente do que viesse depois. Dormir colada com a loira lhe transmitia uma sensação tão boa, um desapego, uma paz. Adora era um excelente travesseiro, ainda mais com aqueles ombros. Antes que percebesse, Catra já estava se afundando, adormecida. E quando acordava, era se não estivesse na realidade, e sim em outro sonho. Porque para ela, só lá que ela poderia ter essa visão de Adora, não só relaxada, mas mais velha. Com o rumo das coisas, Catra acreditou que as duas iam acabar se destruindo, então contemplar qualquer futuro com Adora, e ver a garota crescendo, se tornando mais adulta, era algo que não acreditava que seria possível. Mas aqui estava ela. Suspirava toda vez que pensava nisso. Se sentia em um conto de fadas.

Escrever sobre Adora. Segundo lugar. Ela poderia ter queimado todas as suas confissões e cartas de amor, mas agora os escritos delas se resumiam a falar sobre coisas cotidianas. Uma das coisas que Catra se acostumou foi com as surpresas diárias que a namorada lhe fazia. E não eram necessariamente grandes surpresas. Algumas vezes era uma piada sem graça. Ou algo do tipo Catra, vem ver isso aqui, e quando iria ver, era alguma coisa idiota, como Adora brincando com uma das flechas-lupa de Bow. Outros momentos eram mais significativos, um abraço, um beijo, um aperto de mão. Algum gesto que demonstrava seu afeto.

Falando em beijos e afetos, completando seu pódio estava justamente isso. Beijar a loira era algo que ela ansiava todos os dias. Ficava até preocupada no dia que não pudesse tê-la por perto. E adorava fazer do colo dela sua cadeira e cama predileta, principalmente para suas sonecas. No início foi complicado Adora entender aquele comportamento, mas com o tempo ela foi se acostumando e hoje tratava aquilo com naturalidade.

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