~spoilers do final bebe~
catra e adora finalmente juntas.
e com uma relação problemática. mas que dessa vez iriam resolver. juntas.
como sempre deveria ter sido.
obrigada adriana calcanhoto pela música e a noelle por esse desenho topíssimo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
2 anos e oito meses depois
Catra adquiriu um tique conforme o passar dos anos. Cruzar os braços e bater seus dedos, toda vez que era contrariada. E recentemente, Catra estava exercendo esses tiques numa frequência muito maior que o normal. Claro, era fácil de adivinhar de quem era a culpa. Ela estava junta com essa culpa por quase três anos, isso sem contar todo o tempo antes, em que estava namorando ela de longe. Adora. Catra tem motivos de sobra para falar de todas as qualidades, de como ela faz Catra se sentir bem. Mas recentemente, Adora estava começando a preencher a lista de defeitos, de coisas que Catra que não gostava. Uma lista que Catra há muito tempo tinha deixado engavetada.
Não a entendam errado, não é como se Catra não entendesse que Adora possa ter defeitos, o que ainda assim é uma ideia estranha de se imaginar, porém Adora estava indo um passo além de irritá-la. Começava a magoá-la. Motivo? Síndrome de heroína, cabeça dura demais, totalmente obstinada com seus objetivos... tudo isso culminou em duas brigas feias durante a aventura para salvar Angella. Angella estava a salvo, por mais que cometer o mesmo erro de abrir um portal quase tenha levado todos à beira da destruição de novo. Quase tenha levado Adora embora. Ninguém naquela viagem sabia como lidar com o tal do Cemitério das Dimensões, onde Angella estava presa. Ninguém sabe ainda os efeitos de trazer alguém de lá, o que isso pode impactar em outros portais. Entrapta alertou que talvez não fosse uma boa ideia, que o risco era alto, mas Adora, a pertinente Adora, junto com seu - que era o de Catra também - grupinho de melhores amigos decidiu seguir em frente. Ela compreendia parcialmente Glimmer querer a todo custo ter sua mãe de volta, mesmo não entendendo um laço entre mãe e filha, pois, bem, sua figura materna foi Shadow Weaver. Bow até argumentou a favor de Catra, que se colocou contrária, mas decidiu acatar a decisão da brilhante. Que optou por seguir. Sim, eles salvaram Angella, mas para Catra e Adora isso pode ter afundado o seu relacionamento
- É a verdade, Adora! Você é heroína demais para pensar no que sua namorada tem a dizer, você tem que fazer tudo sozinha, tem que conseguir fazer o impossível...
- Você tá com raiva porque eu trouxe a Angella de volta?!
- Eu tô com raiva porque você não me escuta! Você não escuta ninguém quando bota uma coisa na sua cabeça! Você não vê mais ninguém!
- Eu estou te escutando e eu estou te vendo! - Adora falou como se fosse a coisa mais óbvia.
- Não parece, já que você acha que o problema foi ter trazido a mãe da Glimmer de volta. Você não percebe nada ao seu redor... nem da sua própria namorada.
Como isso foi acontecer? Quando elas partiram nessa tal aventura, a primeira em muito tempo, elas estavam orgulhosas de estarem se entendendo, se resolvendo sem a ajuda de Molly. E agora... estavam num patamar pior do que a primeira terapia que tiveram. Como sete meses colocou praticamente dois anos de trabalho por água abaixo? Perguntas que Molly tinha medo não só de perguntar, mas de responder.
