Tu é tipo aquele chiclete que a gente engole sem querer e gruda até na alma.
Ou aquela semente de fruta que desce enganado e brota, crescendo dentro da gente, a raiz tomando conta de tudo.
Tu é tudo aquilo que eu não devia acreditar, mas que faz um sentido tão estranho quanto desvirar a sandália pra mãe não morrer.
Na minha cabeça, tu e eu parece tão certo quanto qualquer uma dessas coisas que faziam a gente acreditar quando era criança.
Porque é assim que eu me sinto.
Infantil.
E qualquer coisa que tu me disser, eu vou acreditar e fazer ter sentido pra encaixar na realidade.
Te encaixar na minha realidade.