Capítulo 99

942 29 1
                                    

Suspiro. Não sei quem está mais confuso então, se eu se ela.
Mharessa: Acho que ela está se confrontando com aquilo que o coração dela diz e a razão.
João: Acho que eu tenho que desencanar, ela já me disse que não vai quebrar a promessa e blá blá. ─ faço uma cara de nojo.
Nicholas: Ué, mas ela já quebrou. A partir do momento que te beijou de volta ela já traiu o Henrique.
Pedro: Isso é verdade e você nunca foi desistir fácil das coisas cara.
João: E o que eu posso fazer?
Mharessa: Olha o que você pode fazer eu não sei, mas que ela ainda gosta de você ela gosta.
João: Você conversou com ela?
Mharessa: Claro, pedi para ela voltar para você, mas obviamente ela falou que não podia.
João: Ela pode sim, só não quer.
Pedro: Claro você estava investigando o pai dela e ainda fez um monte de merda com ela.
João: Mas eu tô arrependido! Além de que eu queimei os negócios do Gilberto.
Nicholas: É cara, mas ela não sabe.
Mharessa: Vocês deveriam conversar. ─ deviamos mesmo, mas não sei se conseguiria conversar com ela com tanto tesão acumulado.
Já faz tempo que a gente não transa e tenho medo de nunca mais conseguir tocá-la.
João: Impossível conversar com ela na situação em que nos encontramos.
Nicholas: Bom pelo menos vocês já se pegaram então significa que as coisas não estão tão ruins assim.
João: É mas enquanto troquei uma saliva com ela, o Henrique está lá, se afundando n-ela. ─ sinto o meu peito apertar fazendo a minha voz gaguejar.
Pedro: É, isso também é verdade, mas a esperança é a última que morre né? ─ dou de ombros.
Mharessa: Ah e esclarecendo as coisas, ela não me machucou não viu?
João: Você estava com bastante sangue, mas realmente não tem nada no seu rosto.
Mharessa: Ela que armou tudo, se cortou um canivete para simular que estava dando um jeito em mim e assim me ajudar a fugir. ─ suspiro.
Para quem não entendia nada de crime, até que a Larissa está se saindo bem.
João: Por isso que ela estava sangrando.
Mharessa: Isso aí. Confesso que me assustei, mas eu precisava confiar nela, era a única que poderia me ajudar.
João: Mesmo que ela não conseguisse, nós dariamos um jeito de te tirar de lá. ─ dou de ombros ─ Nem morto o Pedro sairia de lá sem você. ─ ela sorri para ele que lhe dá um selinho.

Debt - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora