Feita Para Mim

Dois

Cristian

Estava na minha alcatéia, hoje meu lobo Máximos amanheceu muito agitado, ele já estava estranho a alguns dias.

— O que tá acontecendo com você?

Máximos: Eu não sei, é só uma sensação de perigo. Você acha que é nossa companheira?

— Eu não sei! Mas já passou tanto tempo que nem acredito mais que a-encontraremos.

Máximos: Não fala isso! Você sabe que podemos morrer sem ela.

— Tudo bem.

Estou esperando encontra-la a muito tempo penso que ela nem existe ou que ainda não nasceu. Lobisomens não envelhecem então fica meio difícil encontrar nossas almas gêmeas, pois nós podemos nascer em séculos diferentes. Meus pais levaram 2 séculos para se encontrarem, depois que me tornei Supremo Alfa, meus pais decidiram viajar pelo mundo, eles sempre vem me visitar, já que sou filho único.

Máximos se sente tão sozinho assim como eu, é difícil não ter alguém para acordar ao seu lado e para dizer eu te amo todos os dias. Mas para tentar superar um pouco esse vazio no meu peito, fico com várias mulheres, mas tem uma que não lagar do meu pé! Ela acha que será a próxima Luna Supre...

Samanta: Oii amorzinho!– falando nela.

— O que você quer?! – falo sem interesse.

Samanta: Nossa que grosso! – ela vem e se senta em meu colo — Só estava com saudades! – ela começa a me beija, e eu correspondo até porque ela é bem gostozinha.

???: Alfa tenho... A foi mal eu não sabia que estava ocupado... Eu volto depois! – paro de beija-lá e a-empurro  de meu colo, que cair de bunda no chão.

— Não Renato volta! – olho para Samanta que estava se levantando e ajeitando sua roupa — e você saía.

Samanta: Tá, mas espero ver você outra hora! – fala indo em direção a porta com um sorrisinho malicioso.

— E então?

Renato: Estão ocorrendo mortes estranhas em algumas regiões do norte e sul de Geórgia...

— Que tipos de mortes?

Renato: Algumas das vítimas são encontradas sem sangue e sem os órgãos.

— Só pode ser coisa de vampiros!

Renato: Mas tem uma coisa estranha, os vampiros que eu saiba só se alimentam de sangue, então para quer retirar os órgãos?

— Isso é bem estranho mesmo! Mas não descartarem-mos a hipótese de que sejam vampiros! Vamos fazer uma reunião com os Alfas na próxima semana, para tentar resolver esse assunto.

Renato: Okay.

As vezes se o Supremo Alfa é muito estressante, são problemas por cima de problemas alguns mais complicados que outros. Volto a ler alguns papéis importante.

...

Já está de noite, e ainda continuo em minha sala resolvendo problemas de algumas alcatéias, quando Máximos começa a se agitar.

— O que foi Máximos?!

Máximos: Eu sinto ela! A nossa companheira sinto ela! Sinto a dor dela! Ela está sofrendo!

— Como?!

Máximos: Eu não sei! Mas sinto ela perto! Me libere agora!

Saiu correndo para fora de minha mansão e transformo-me, Máximos  assume o controle e corre em direção a floresta escura.

Achei que o Máximos estava delirando, porque já estávamos andando pela floresta a um tempão e nada. Já tinha desisto quando sentir um cheiro incrível de baunilha e morango, que me deixou hipnotizado, comecei a segui aquele cheiro. Tinha uma trilha de sangue, o que achei muito estranho.

Cada vez o cheiro ficava mais forte e meu coração acelerava. Então eu a vir.

Máximos: Minha!

Ela me olha assustada, percebo que ela é humana, coisa que é rara de acontecer  uma humana ser companheira de um lobo, foda-se o que importa é que achei ela. Vou me aproximando devagar para não assusta-la, mas de nada adianta pois ela se afasta a cada passo que dou, escuto seu coração bater rapidamente. Ela é linda, mas está com uma aparência péssima e parece que está machucada, meu coração se aperta e uma raiva enorme aparece ao pensar a dor que ela sentiu, mas as pessoas que fizeram isso vão pagar com a vida!

Me aproximo dela outra vez, mas ela continua se afastando. Ela tropeça e acaba caindo, percebo que irá desmaiar então transformo-me em humano, e seguro sua cabeça antes de bater no chão. Pego-a em meus braços com todo o cuidado sua costa estava toda ferida. Chego em minha mansão com ela em meus braços e vejo Renato sentado no sofá assistindo televisão, ao me ver vem em minha direção.

Renato: O que aconteceu? Quem é ela?

— Depois eu explico, chame o médico da alcatéia agora!

Ele saiu correndo, e eu a-levei para o meu quarto. Coloquei ela deitada de peito para baixo, as feridas estavam infeccionado, vestir apenas um short, pois estava nú. O médico logo chegou e tratou dos ferimentos. Sentei-me ao lado dela e segurei sua mão enquanto o médico limpava suas feridas, sentir ela aperta minha mão provavelmente com dor.

Médico: Os ferimentos estavam infeccionado, felizmente o senhor trouxe ela rápido – fala ele terminado de colocar os curativos — Passe esse pomada duas vezes por dia, caso ela sinta dor dê esse remédio e troque os curativos que rapidinho ela estará curada.

— Obrigado – falo pegando a pomada e o remédio.

Assim que o médico se retira meu amigo bate na porta e mando ele entrar.

Renato: Como ela está? Esses ferimentos parece de tortura.

— Agora ela está melhor. Eu nunca mais vou deixar ninguém toca um dedo nela, vou protege-la com minha vida. Os miseráveis que fizeram isso irão pagar com a vida

Renato: Ela é a sua... – interrompo ele.

— Sim ela é minha companheira – falo acariciando o rosto dela.

Renato: Ela é humana?

— Sim.

Renato: Como é possível?

— Eu não sei.

Renato: Então parabéns, porque ela é uma gata! – fuzilo ele com meu olhar — Com todo o respeito. – ele levantar as mãos em forma de rendição. — Vou agora dormir boa noite.

— Boa noite.

Renato sempre morou aqui, somos como irmãos. Vejo que já são 04:12, vou em direção ao banheiro, tomo um banho, visto uma cueca box e uma calça moletom preta. Vou em direção a minha companheira e tiro sua roupa, deixando ela apenas de persas íntimas, não pude não notar suas belas curvas, que acordou meu amiguinho, tô louco para marca-lá, e coloquei uma de minhas camisa nela que ia até suas coxas e que coxas!.

Deitei-me com todo o cuidado ao seu lado para não acorda-la e fiquei admirando cada parte dela, seu cheiro é como uma droga que vicia.

Máximos: Quero muito marca-lá!

— Calma ai seu lobo tarado.

Máximos: Olha quem fala você também está doido para fazer isso.

— Vai dormir!

Logo o cansaço bateu, fechei meus olhos e adormeci agarrado na cintura da minha Moranguinho.

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