fazer isso no carro, pode?

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Não preciso nem dizer o quanto infernizei Jeonghan e Jisoo para virmos logo para essa festa né? Eu precisava agradecer Junhui pela festa que ele resolveu dar nessa belíssima quinta-feira.

Chegamos chamando a atenção e fomos direto pegar bebidas.
Eu me comprometi comigo mesmo de que me aproximaria dele hoje. E como eu faria isso, você me pergunta.
A famosa coragem líquida, não é mesmo? Fiz um copinho bem generoso de alguma bebida azul que tinha ali e fui para a pista de dança com os meus amigos.

Na segunda hora de festa Jisoo achou um menino fofo do segundo ano para fazê-lo companhia.
Na terceira hora eu e Jeonghan dançamos tudo que sabíamos de Girl Groups.
E finalmente, na quarta hora eu encontrei Hansol. Não sei quanto tempo ele estava ali, mas eu senti que não era a primeira olhada que ele me dava.
A bebida já tinha feito efeito em mim, tanto que eu consegui sustentar o olhar dele sem vacilar, como eu normalmente faria.

Acho que ficamos nos olhando por um bom tempo, naquele conceito brega de que o tempo havia parado para nós.
Respirei fundo e fui até ele com passos decididos, era o meu momento e eu iria aproveitá-lo.
Sem pensar para não ter tempo de decidir se era ou não uma boa ideia, passei os braços ao redor do seu pescoço e o puxei para um beijo.

Foi um pouco confuso no começo, porque ele obviamente foi pego de surpresa, mas logo o beijo se estabilizou em um ritmo intenso. Suas mãos rodearam a minha cintura e colaram nossos corpos um no outro.

Meu coração poderia ser facilmente confundido com uma escola de samba nesse momento, principalmente quando Hansol desceu a mão para a minha bunda e a apertou com vontade. Puta merdaaaa, eu quero um apertão desses todos os dias.

Separamos o beijo para recuperar o fôlego, eu olhei para os lábios inchados dele e sorri vitorioso. Esse momento é muito meu, o Seungkwan de amanhã que lute com a vergonha.

- Achei que nunca iria conseguir te beijar, você nem fala direito comigo. Sabe quanto tempo eu queria isso? - Vernon disse em meu ouvido, aproveitando para morder o lóbulo da minha orelha.

- Porque eu não sei nem me portar quando estou com você. Também queria isso há muito tempo. - Eu disse meio enrolado pela bebida, mas foi uma frase completa, sem envolver milkshakes, já foi uma vitória.

Hansol riu e voltou a me beijar, dessa vez com um pouco mais necessitado, daqueles com mordidas nos lábios e gemidos de satisfação.
Aproveitei que estávamos em um canto da parede e que ao nosso redor ninguém dava a mínima para a nossa presença e passei a mão sobre o membro dele por cima da calça.
Eu disse que iria aproveitar da coragem que a bebida me dava para me aproximar dele, quanto mais próximo melhor, de preferência dentro, se é que você me entende.

Ele me olhou um pouco surpreso. Tratei logo de distribuir mordidas pelo seu pescoço, para deixar minhas intenções muito claras, enquanto falava pausadamente em seu ouvido.

- Eu. Quero. Você.

Nesse momento ele me afastou, com os olhos fixos nos meus. Gelei pensando que ele me rejeitaria, será que ele é puritano ou algo assim?

- Hmm, acho melhor não, Seungkwan, você bebeu e-

- Eu não quero transar com você porque eu estou bêbado. Eu estou bêbado porque eu quero transar com você e não tenho um pingo de coragem em mim se estiver sóbrio. Sabe por quanto tempo eu venho te observando e te querendo? Por favor, Hansolie, vamos lá pra casa... - Fiz um biquinho adorável, eu precisava jogar com todas as armas que tinha.

Hansol me encarou por algum tempo, mordendo o lábio.
Olhou para o relógio em seu pulso, olhou para mim novamente e me puxou pelo braço até o lado de fora, indo em direção ao carro dele.

- Nós vamos brincar no carro, Hansolie? - Eu disse arrastado, me inclinando até ele, já no banco do carona e passando novamente a mão no membro dele sobre a calça.

- Não, Kwannie. - Sorri com o apelido que ele me deu. - Vamos direto para a sua casa, não vou desperdiçar tempo em um lugar apertado assim. - Ele se inclinou, me deu um selinho antes de dar partida no carro e eu expliquei onde morava.

Eu nunca levava ninguém para casa, não era meu estilo, mas com Hansol a ideia simplesmente escapou. E a ideia de acordar na minha cama com esse deus grego também não era tão ruim.

Me virei de lado para poder olhá-lo e meu coração acelerou ao perceber cada pequeno detalhe perfeito dele.

Com toda a coragem que aquela bebida azul me proporcionou, retirei o cinto de segurança (não façam isso, crianças), e me inclinei na direção dele, mais especificamente, na direção do colo dele.
Vernon soltou uma exclamação surpresa, mas não me impediu.
Eu abri o botão e o zíper da calça preta que ele usava e libertei seu pau da boxer também preta. Não sei explicar, mas que pau bonito que ele tem, meu número eu diria.

Comecei a masturbá-lo bem devagarinho enquanto passava a pontinha da língua pela glande. Em seguida passei a língua em movimentos circulares sobre a mesma, ouvindo-o soltar um gemido abafado.
Coloquei uma parte do pau na boca e suguei com vontade, arrancando mais um gemido dele.

Outra confissão: eu adoro boquetes.
Um boquete bem dado pode fazer maravilhas. E não sei, algo em usar a boca para ouvir a outra pessoa gemer e se contorcer de prazer me deixa tão duro e com tanto tesão que o sexo em si chega a outro nível.
E eu nunca tinha feito isso em um carro, com a pessoa em questão dirigindo. Gostei da sensação.

Eu estava completamente entretido, ora chupava toda a extensão do pau dele, ora dava atenção apenas a glande (minha parte preferida).
Mantive um ritmo constante, fodendo minha própria boca com aquele pau gostoso pra caralho. Ele soltava uns gemidos roucos que me arrepiava inteiro, e com uma mão entrelaçou os dedos nos meus cabelos, buscando por mais intensidade, o que eu atendi com prazer.

Hansol não conseguiu mais continuar dirigindo, parou o carro no acostamento e colocou o banco um pouco para trás, apoiando a cabeça no assento, de olhos fechados.
Sua mão nos meus cabelos continuava a ditar o ritmo, e aproveitei para apertar a coxa dele com força.
Minha calça já estava apertada por conta da minha ereção, esfreguei minhas coxas para tentar acalmá-la com a fricção do jeans, mas sem muito sucesso.

- Seungkwan... - Ele chamou baixinho entre gemidos e eu entendi o que queria dizer.

Chupei a glande com mais força enquanto masturbava a extensão rapidamente. Ele tentou me afastar, mas eu não me movi, recebendo o jato quente em minha boca logo em seguida.
Engoli tudo e passei a língua em todo o membro dele para deixar bem limpinho.

- Espero que ele suba novamente, porque eu quero dar. - Disse rindo, limpando o canto da boca.

Hansol continuava totalmente apoiado no banco, respirando forte e me deu um sorriso largo.

- Porra, Seungkwan. - O tom de voz rouco dele me fez rir mais ainda.

Dei um selinho em seus lábios, me arrumando no banco e voltando a colocar o cinto de segurança.

- Vamos logo! - Ele balançou a cabeça, rindo junto comigo, arrumou suas calças e deu novamente a partida no carro, seguindo para a minha casa.

Coragem Líquida (verkwan)Onde histórias criam vida. Descubra agora