dei como se não houvesse amanhã

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Assim que chegamos na minha casa, abri a porta o mais rápido que consegui, já que estava bem difícil para me concentrar com o Hansol colado no meu corpo por trás e deixando diversos beijos, chupões e mordidas pelo meu pescoço e nuca.

Entramos em casa e eu tranquei a porta, já puxando Vernon para um beijo um tanto quanto desesperado.
Fomos nesse amasso louco até o meu quarto, dando alguns encontrões em paredes, mesas e algumas outras coisas, mas a gente não estava dando a mínima.

Quando finalmente chegamos ao meu quarto fechei a porta com o pé em um baque alto e continuamos com o amasso até que caíssemos na cama. Nossas roupas foram caindo no chão nas pequenas pausas para respirar antes de tomarmos os lábios um do outro mais uma vez.
Nossos corpos nus juntos me traziam uma sensação boa de familiaridade, como se já se conhecessem há algum tempo.

Hansol girou nossos corpos para ficar sobre mim e deixou de me beijar para distribuir beijos e mordidas por meu pescoço, descendo pelo meu peito. Não consegui deixar de gemer quando ele mordiscou um de meus mamilos enquanto sua mão se fechou em meu membro, me estimulando. O ritmo era perfeito, nem tão rápido para que eu gozasse logo, nem tão devagar para que não fosse torturante. Meus gemidos saíam de mim sem meu consentimento, e pelo sorriso dele, acho que Hansol gostou de ouví-los.

- Camisinha e lubrificante? - Hansol perguntou no meu ouvido, sem parar de me masturbar, o que, junto com a bebida, dificultou um pouco meu raciocínio.

- N-na mesinha... ah... de cabeceira. - Consegui falar depois de um tempinho, entre gemidos.

- Bom garoto... - Hansol deixou um selinho nos meus lábios antes de parar o que estava fazendo na parte inferior do meu corpo e ir pegar os itens. Soltei um muxoxo reclamão e fiz um biquinho para ele.

Ele voltou para a cama logo depois, se colocando entre as minhas pernas. Separei e flexionei os joelhos para dar mais acesso à ele, fechando meus olhos.
Senti dois dedos escorregadios entrando em mim, soltei um gemidinho sôfrego. Ele iniciou o movimento, foi uma dorzinha gostosa de sentir, fazia um tempinho desde que eu tive essa experiência com outra pessoa.

Logo ele já estava no terceiro dedo e eu estava rebolando contra eles em busca de mais contato, gemendo manhoso.

- Está gemendo assim por que, Seungkwan? Você quer alguma coisa? - Hansol perguntou com um sorriso safado nos lábios, um baita de um desgraçado.

- M-me fode...

- O que, Seungkwan? Não estou te ouvindo... - Foi aí que eu pirei.

Segurei o pulso de Hansol e tirei seus dedos de dentro de mim. Olhei rápido e vi que ele já estava usando a camisinha, ótimo.
Empurrei ele na cama com toda a força que ainda me restava e sentei no pau dele. Foi um pouco mais rápido e bruto do que deveria, o que me rendeu alguns minutos paradinho esperando meu interior se ajustar. Graças à bebida não doeu tanto, amanhã eu iria pagar um pouco caro por isso, mas foda-se.

Comecei a me movimentar em cima dele, pousando as mãos em seu peito para ter um melhor apoio, aproveitando para cravar as unhas no local.
Vou te contar, quicar e rebolar no pau dele é uma delícia, puta merda. Sinto suas mãos apertando minha cintura, e às vezes minha bunda ou minhas coxas.

- Rebola pra mim, Seungkwan... - Ele disse com a voz entrecortada. - Caralho, você é muito gostoso.

Sorri quando ele jogou a cabeça para trás e aproveitei para deixar alguns chupões em seu pescoço, não quero ser o único com marcas amanhã.
Em um determinado momento ele segurou minha cintura no lugar e começou a investir em mim por baixo e eu vi estrelas. Nossos gemidos preenchiam o quarto, a cama rangia, os melhores sons da vida.

Coragem Líquida (verkwan)Onde histórias criam vida. Descubra agora