Ano Maroto

Notícia ✉️🏖️

Lily POV

Lily corria eufórica, ela não acreditava que aquela ideia incrível e completamente maluca tinha partido de sua mãe, não tinha muitas chances de isso dar certo, mas ela não desperdiçaria aquela oportunidade. Sua mãe havia lhe enviado uma carta, informando que elas iriam para a casa de praia da família no Brasil e a intimou a convidar todos os seus amigos, também falou que devia estender os convites às respectivas famílias.

Mas, verdade fosse dita: ela merecia isso. Todos os anos, quando visitavam o Brasil, Petúnia fazia questão de convidar todas as suas amigas e surtava à simples menção de Lily talvez chamar alguns de seus amigos. E, como sempre tinham muitos amigos trouxas de Petúnia que adoravam importuná-la e segui-la para todo canto, ela nunca pudera andar pelo país, ou até pela cidade, pra conhecer mais da cultura bruxa do lugar. Ela sabia que lá havia uma escola de magia e bruxaria gigantesca e muito antiga, sabia também que havia criaturas mágicas magníficas. E, agora, ela e seus amigos poderiam fazer tudo isso. Agora, chega de pensar sobre mim mesma na terceira pessoa.

Caralho... Petúnia deve ter surtado! (Bom, isso se ela souber, né)

E, como tudo na vida é sempre maravilhoso, eu mal percebi que já havia chegado a comunal – pra falar a verdade, eu nem vi quando dei a senha –, só percebi quando tropecei na PORRA DO TAPETE e bati no James, que segurou no Sirius, que empurrou a Lene... e, no final, todos nós caímos em cima de Remus, Alice, Frank e Dora, que não tinham o caralho de ideia do que estava acontecendo, até estar todo mundo choramingando de dor na comunal.

— Taporra ruiva - Preciso mesmo falar que foi o Sirius quem disse? - Tonks! TIRA O PÉ DO MEU PA-

— Quando o Remus sair de cima da minha barriga! - Berrou Dora, gente, a garganta deles não cansa não?

(N/a: aiai, contradições da vida (Ni))

Shiu!

— Calma, vou levantar e ajudar vocês.

James se levantou e estendeu a mão para Remus e para mim, nós nos levantamos e ajudamos os outros.

— Prontinho, né, já tá todo muito em pé, todo mundo dolorido. Agora será que dá pra demônia explicar o que porra tava pensando pra correr feito um furacão? - Perguntou Lene, delicada como sempre.

— É, ruiva, eu sei que você me ama, mas não precisa se jogar em mim assim.

— Ai, ai, James, me lembra, por que eu sou sua amiga mesmo? - Revirei os olhos. - Enfim, minha família tem uma casa de praia no Brasil...

— Perai, quê?

— É verdade! A Lily levou eu e a Lice uma vez, mas a gente não podia fazer nada sem os amiguinhos da cara de cavalo ficarem na nossa cola. - Reclamou Marlene.

— É, eu lembro... eu queria conhecer CasteloBruxo, mas não dava nem pra ir à esquina comprar pão de queijo que eles brotavam do chão! - Alice completou. - Aliás, esses brasileiros têm um bom gosto pra comida, que nem te conto! Aquele pão de queijo era uma delícia, um dia eu ainda aprendo a fazer!

— Acho melhor não, Lice... - Começou Frank.

— É, Lice, melhor você continuar aqui mesmo, sabe, bem longe da cozinha e do fogo... - Foi Dora quem interveio.

— É, bem longe de destruir Hogwarts, né... - Comenta Sirius, com o tato que ele nunca teve. - e as comidas, as pobres comidas...

— Shiu, Pads, daqui a pouco vou até achar que você ama mais essas comidas do que me ama. - Brincou Jay... mes, com o mesmo sorriso maroto de sempre estampado no rosto.