Capítulo 2

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Uns dias depois ...

        Os dias passaram, mas os sentimentos permaneceram, a esperança, a mágoa, esses sentimentos estavam bem presentes e marcavam lugar na primeira fila deste espetáculo, neste jogo de lágrimas e olhares que é a perda de alguém que nos amamos, que damos amor.

        Na casa da Família Gonzaga, as coisas permaneciam más, a dor estava presente em cada esto, em cada olhar. João não vivia, sobrevivia, alimentava - se pela esperança de voltar a ver Julieta a entrar novamente pela porta, João sofria, afinal sofre sempre mais aquele que espera do que aquele que nunca esperou. João anciava poder voltar a beijar Julieta, abraçála e fazerem amor até às tantas da noite ou simplesmente ter uma noite romântica

        Á noite, João, na sua cama, adormecia a chorar, recordava os bon momentos, os maus, todavia, recordava também um simples abraço, lembrava se do dia em que os seus pequenos filhos nasceram. Durante a noite, João olhava de soslaio e verificava que Julieta já não estava lá, sentia uma solidão tão vasta, que povoava todas as entranhas do seu desmoronado corpo. Para aliviar essa dor, João apertava a almofado com toda a força que possuía e aí adormecia, ao romper do Sol, acordava, dirigia - se ao espelho e nú, percorria com a sua mão o seu escaldante corpo, olhava nos seus olhos, que demonstravam a desilusão, a dor profunda, e João citava as seguintes palavras: " Dá me amor como ele me deu, ultimamente eu tenho acordado sozinho, a dor espalhou lágrimas pela minha camisola".

        Esta situação vinha se a repetir ao longo dos dias, era já como uma rotina para João. Este, não queria ver ninguém, só conseguia estar deitado, parece que João perdeu aquele encanto, aquele brilho nos olhos que pssuía, perdeu aquela alegria de viver, de olhar para as coisas simples e as transformar nas mais complexas.

Jorge´s pov

"Preciso de um copo de leite", penssava eu, nesta noite tão escura, saí do meu quarto e caminhei até á cozinha, passado no corredor, observei que a porta do quarto da minha irmã aberta, eu e ela não temos uma relação aberta. A minha irmã é fechada, distante, nem sei como dialogar com ela, mas desta vez nós estamos a passar pela mesma coisa, a sentir a mesma coisa. Decidi entrar no seu quarto. 

A minha irmã estava a escrever, ela sempre se refugiou nas palavras, escondendo os seus sentimentos. Exitei em adentrar, via tão concentrada, até que ouvi ela a declarar algumas palavras ao ar  "Perder alguém, perder alguém que gostamos, é esse o preço a pagar para termos alguém que gooste de nós, será que vale a pen suportar tão imenssa dor, como esta?". Continuei pela minha pequena viagem até à cozinha, desci as escada e depareime com o meu primo Telmo a beber uísque.

- O que estás aqui a fazer? - Perguntei ao meu primo enquanto abria o frigorifico.

- Deixa me em paz, vamos também ter uma converssa em que dizes que me apoias, que não posso beber? - Disse ele irónicamente de copo na mão.

- Não te vou julgar, sei o que estás a passar. - Sentei no banco ao seu lado. Necessitava de o apoiar, de ter um diálogo com ele.

- Não precebes, ninguém precebe. Nenhuma pessoa neste mundo, entende a dor que sinto, tu aina tens o teu pai, eu não tenho ninguém, estou sozinho neste mundo. - Gritava Telmo.

- Eu entendo, a minha mãe era o meu pilar. Também tenta entender a minha dor. - Solicitava eu em vão.

- Tu, tu vês o lado positivo de tudo. - Declamava Telmo como se um execerto de Camões se tratava.

- Como sei que estás bêbado e amanã provalvemente, não te vas lembrar desta converssa vou me abrir a ti. Sim eu tento ver o lado positiva das coisa, mesmo que me sinta o mais miserável dos Homens, todos os dias à noite, sozinho choro. Mas tento entender que o céu ganhou uma estrela, temos de penssar positivamente, um dia eu vou me encontrar com ela  e iremos dar o abraço mais profundo do mundo. - Abri o meu coração a Telmo, olhava o nos olhos e sentia o seu corpo a enfervescer.

- Que lindo, priminho. - Murmurava ele, quase a cair de sono, resultante do alcool que bebera em excesso.

- Mas sabes o que é mais lindo? - Questiounei o brevementem, com um certo brilho nos olhos.

- Não ... - Replicou ele.

- O amor que sinto por ti. Eu amo te desde o primeiro dia que vieste cá para casa, cada gesto, cada palavras que tu dizes, fazem me apaixonar ainda mais. - Confessei. Niguém sabe que eu sou homossexual, contudo, eu tinha de lhe contar que o amava, nem que seja só por uma noite feliz. Telmo sorriu movi a cara na direção do rosto de Telmo e demos um beijo.

Posteriormente, de longos beijos, seguimos até ao quarto de Telmo, poderia me estar a aproveitar do pobre coitado, contudo, eu precisava daquele momento, de sentir o seu corpo no meu. 

De manhã bem cedo, abandonei o quarto de Telmo e regressei ao meu, e tudo passou de um simples "Sweet Dream". 

 

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