A segunda luz

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                               COLOQUEM-SE CONFORTÁVEIS PARA A LEITURA E...         
                                                                 BOM PROVEITO.🔇

Lembram-se quando mencionei no capítulo anterior que por mais que o artista tente largar a arte a arte não larga o artista? Exatamente, é sobre esta resistência da arte que irei desenvolver com base nas minhas experiências pessoais.

Sendo que não comecei a escrever logo a seguir ao meu primeiro estímulo criativo, quando é que comecei a escrever e a dar importância a esta forma de escrita? E porquê?

Comecei a escrever quando notei que os meus poemas eram os meus pensamentos resumidos e pintados pelas cores do mundo mas ainda assim profundos, e porque eu conseguia ver o que tinha dentro de mim por fora através daquelas palavras que representam o que eu senti.
Algumas vezes preciso de transformar o que penso em poemas para perceber o que estou a sentir.

"O anseio criativo não se cala até que você transforme-o em criação, para alguém criativo criar não é vontade, é necessidade"
-Alexandre pessoa

Esta citação encaixa-se no período em que recusei-me a seguir o meu instinto, limitava-me a ler poemas e a assistir a declamações ao invés de criar, mas numa determinada altura tornou-se inevitável não transformar os meus pensamentos; e sem que eu me apercebesse já os havia estruturado em versos e rimas para que eles não se tornassem em ecos aterrorizantes, porque ainda que fossem pensamentos encantadores se acorrentados tornavam-se monstros lentamente . 

Na minha segunda luz comecei por escrever pequenos versos confusos, dediquei-me a fábulas e alguns contos infantis; e estes contos retratavam histórias que eu vivia ou presenciava, isso por volta dos 13 anos de idade.
E de novo fui me esquecendo de que a minha alma precisava de poemas para ter paz, durante um tempo vivi com uma guerra dentro de mim que apenas cessou quando aceitei que a arte fazia parte das pequenas coisas que precisava para manter a minha saúde mental.

Esta foi basicamente a breve história da resistência da arte na minha vida, não resistam ao desejo ardente das vossas almas e sigam resilientes.

                                                                              🧠
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Apreciem:

GIRASSÓIS DE VANGOGH

Olho pra o espelho e vejo girassóis de van Gogh
Almas nuas, essências exaltadas
Almas puras e confiança exacerbada
Olho pra o espelho e vejo girassóis de van Gogh
Aqueles lindos girassóis
Que refletem além de sentimentos, que exibem emoções
Entre elas leves ressentimentos de pesadas recordações
É o peso destes lindos girassóis
Por um lado plenos e graciosos
Por outro inquietos e conflituosos
Se os seres de fora observassem a arte  como o artista
Então os girassóis de van Gogh seriam a beleza mais selvagem em todos os pontos de vista.

- N.Costa

                                                                        SEE YOU SOON.

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