꧁𝙸𝚗𝚏𝚊̂𝚗𝚌𝚒𝚊꧂

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Oi xente , como vcs estão ? Aqui vai mais um capítulo lembrando que a era do amorzinho acabou agora é baixaria ,tiro e morte , um grande abraço a todos .

Boa leitura!!

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"Somos engraçados...Passamos a infância querendo crescer, e passamos o resto da vida adulta querendo voltar a ser criança"

Narrador POV

Minas Gerais,Brasil 2008

E no interior de Minas Gerais com seus recém seis anos completados a pequena Rafaella corria pelos campos da fazenda Kalimann, as pequenas mãozinhas deslizavam entre as flores arrancando algumas , estava entediada e  seu pai tinha lhe dito que precisava resolver alguns problemas na fazenda . A pequenina curiosa decide sair da onde estava assim que avistou uma porção de homens se reunindo no celeiro, imediatamente pensou que algum animalzinho estava nascendo e decidiu conferir , já havia feito aquilo outras vezes com Vera porém não nesse celeiro ...

Os olhinhos verdes curiosos de Rafaella varem o local a procura do animal parindo mas o que encontra não é isso , alguns dos homens que viu entrar dentro do celeiro estavam em volta da roda onde um rapaz provavelmente de vinte e três anos estava amarado na cadeira , os cabelos louros do rapaz estavam totalmente desgrenhados e algumas gotículas de suor escorriam por sua testa .A menor inicialmente pensou que era algum tipo de brincadeira e se encolheu no meio dos montes de feno observando , Tião rodava em volta do garoto .

- Meu caro , quantas vezes eu vou ter que te alertar que não se brinca com a família Kalimann , por sua causa minha esposa foi parar no hospital. Me diga quem te mandou aqui e posso pensar em poupar a sua vida - tirou a mordaça da boca do rapaz e o inclinou .

- Eu não posso ,vão me matar - a menor assistia aquilo tudo de olhos vidrados .

- Antônio , o único que vai te matar sou eu se não abri a porra da boca . Se você não falar os seus amigos e familiares irão sofrer as consequências.

-Você não seria capaz - desafiou o rapaz .

-Tem certeza ? Silva, o telefone por favor - estralou os dedos chamando seu capanga que prontamente entregou o telefone - Sabe quem está nesse chamador a sua adorada mãe e se você não me falar ela morre - gritos afoitos foram ouvidos do outro lado da linha , o rapaz logo se desesperou - Fale-me meu caro e irei lhe poupar a vida - se aproximou mais do homem .

-Foram os Antoniazzi , senhor - disse em voz baixa , os olhos gélidos de Kalimann o fitavam , a morte estava tão próxima bastava apenas puxar o gatilho . Rafaella se desequilibrou do monte de feno de onde estava atraindo todos os olhares para ela .

O pai da menor saiu do meio da roda e se aproximou da criança encolhida no chão , logo se ajoelhou .

- Querida , o que o papai disse sobre interromper os negócios? Era para a senhorita estar lá fora - fitou a garotinha .

- O senhor disse que não podia papai - a voz trêmula e baixa se fez presente no ambiente, a chama de felicidade se acendeu no coração de Antônio pelo menos com a criança ali Kalimann não teria coragem de matá-lo .

- Isso Rafaella, nunca mais entre aqui está me ouvido . Já que está aqui vai aprender o negócio da família - carregou a garota assim a levando para o meio da roda - Aquele homem ali tentou matar a sua mamãe  , e homens maus merecem punições certo ? - questionou .

- Sim , papai - concordou com o pai .

- Essa é a minha garota , sabe querida tudo isso aqui será seu e agora é a hora de aprender o ofício da família. Observe Rafaella, um dia será a sua vez de protejer a sua família - apontou a arma para a cabeça de Antônio - Faça boa viagem até o inferno - puxou o gatilho , a menor olhou espantada a poça de sangue e o homem agonizando .

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