Vis à Vis

23 - Eu juro!

Oi meus lindos! Primeiro quero agradecer por cada mensagem, recadinho e comentário de incentivo, apoio e pedidos de novos capítulos!🥰 Vocês são os melhores leitores do multiverso 🤘🏼
Fiz esse capítulo com todo o carinho e espero que esteja a altura da longa espera que fiz vocês passarem, caso não esteja tão bom, já peço o perdão de vocês 🙏😅

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POV EUzinha

Ela correu... Correu como se sua casa estivesse pegando fogo, como se o mundo estivesse acabando e em seu coração, realmente ela era o seu mundo, então correu e assim chegou suada e ofegante até os banheiros privados, onde só queria poder segurar sua menina em seus braços e poder prometer a ela que tudo ficaria bem, não importa o que tivesse acontecido, afinal, quando a carcereira falou na porta de sua cela, que Camila estava no chuveiro e precisava dela, não quis nem perguntar, não importava qual era o motivo, ela já sentia que algo estava errado, porque em primeiro lugar: sua Camz nunca marcaria uma visita íntima sem lhe falar, e em segundo: ninguém tinha autorização de usar os chuveiros naquele horário.

POV Lauren Deusa Jauregui

Cheguei ofegante e sentindo meu coração na garganta, ia passar direto por Nicki, mas ela me parou antes.

-- Ei garota, calma!

-- O que houve Nicki? Porque ela está no chuveiro?

-- Garota, não sei bem o que aconteceu, só sei que ela passou uns 40 minutos no quarto, aí escutei uns barulhos e primeiro fiquei com raiva garota, nossa, porque jurava que eles estavam tendo... Sabe...

Respeitei fundo para manter o foco, não importava o que aconteceu, preciso saber primeiro se ela está bem, então apenas acenei positivamente para que a mulher continuasse.

-- Então ouvi uns grito e ela bateu forte na porta, quando abri Lauren, ela estava tremendo, chorando e pedindo por favor para que eu pudesse deixar ela tomar banho, então a trouxe e mandei te chamar, então, vai com calma, não me faça me arrepender de ter te trago aqui.

-- Tudo bem, agora deixe eu ir cuidar dela.

Assim ela se afastou me dando dois tapas nas costas e entrei, quando adentrei o lugar, tudo que eu senti foi meu coração se aperta, pois o único sim no lugar além do barulho do chuveiro, era o choro da minha garota. Fui direto para o box fechado de onde o barulho vinha, bati na porta mesmo vendo que não estava trancada, precisava que ela me autorizasse a entrar, não poderia invadir o seu espaço nesse momento.

-- Camz, sou eu, posso entrar?

Falei baixinho, ouvi seu choro prender e ela fungar algumas vezes antes de um baixo "sim" ecoar. Empurrei a porta de leve e a vi, nua e encolhida em um canto do chão, a água quente batia em seu corpo e ao seu lado estava uma esponja de banho e sabão, tirei minha roupa ficando apenas de calcinha e entrei me molhando no caminho, abaixei na sua frente e mal pude notar seus braços e pescoço vermelhos do que imaginei ser da força em que ela esfregou o local, logo ela estava agarrada em meu corpo, seus braços rodeavam meu pescoço, onde logo escondeu seu rosto e suas pernas circulavam minha cintura, então eu de joelho, a mantive nesse abraço, até que ela se sentisse melhor.

A ouvi chorar enquanto afagava seus cabelos e falei a única coisa que poderia naquele momento.

-- Não importa o que tenha acontecido, tudo vai ficar bem meu amor.

Falei baixinho em seu ouvido repetidas vezes, até que ela parasse de chorar. Assim passamos uns bons minutos, até que Camila se afastou um pouco e me olhou, seus olhos estavam inchados, avermelhados e senti que no fundo deles, além de tristeza, ela estava com vergonha, então apenas passei a mão direita de leve em seu cabelo e beijei sua testa, a vendo suspirar.