Os primeiros versos.

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Certamente, como todos os outros excertos, o que eu pude esquadrinhar - sendo algo imprescritível que sou - ao que se diz respeito de Tommy Müller, é que houvera um do porquê de tudo ocorrer. Por mais displicente que seja, eu tenho esses devaneios de conceber questões de um futuro tardio em momentos específicos.

A primeira carta de Tommy Müller.

Papai, quero dizer que eu e a mamãe estamos com muitas saudades do senhor, e eu espero que tudo isso acabe logo. Eu sei que o meu papai é um homem forte, e é por isso que ele foi chamado pra guerra. A mamãe disse que vai fazer frango assado assim que o senhor voltar da guerra, papai.

Tommy Müller, 7 de setembro de 1939.

Ao que dizia respeito a esta mesma carta - que fora redigida de próprio cunho por Tommy Müller perante ao esmo de sua progenitora -, ela deveria ter sido entregue ao seu pai, Tomas Müller, militar, que houvera ido para a invasão alemã da Polônia que teve seu início no dia primeiro de setembro de 1939. Infelizmente, a carta nunca fora entrega e seu pai nunca voltara para seu lar para refestelar-se mediante aos lençóis alvos de sua cama. Nunca mais pôde ter o deleite de deitar-se em sua cama em uma noite fria e abraçar Bárbara e dizer que a amava, tampouco, ler os versos fomentados a amor genuíno de Tommy.

A displicência de Adolf Hitler - aquele mesmo prisioneiro que, ao meu ver, era psicótico e um lunático - foi o que levara a perda de um membro tão importante de uma família para a edução de um filho. A morte de Tomas sequer foi racionalizada pelo o Führer que cuspia palavras veementes em seus soldados e civis como se fossem energia vital - uma pena ser totalmente o contrário.











Os versos nunca correspondidos de Tommy.Onde histórias criam vida. Descubra agora