Capitulo 4: O Peão ?

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   Nota: pessoal, desculpe mesmo pela demora, essa pandemia tem sido difícil pra mim por conta do colégio  e pelo meu emocionalque está muito abalado. Eu não me sinto motivada para escrever, e eu fiz  o melhor que eu pude por vocês nesse cap. Talvez amanha saia uma cena extra. Dedinjos cruzados!!!!!!
Por favor comentem o que acharam e o que estão achando da história até aqui.
E é claro:
Usem máscara.
Bebam água.
Usem álcool em gel.
Fiquem em casa.
Se cuidem, espero que estejam todos bem!!







  O som ritmado dos saltos das botas surpreendentemente impecáveis e inteiras depois de tudo que aconteceu naquele fiorde.
  A postura perfeita, deixava ele parecido com um cisne negro em suas vestes tão escuras quanto o tom de sua pele. Um cisne desengrenhado pelo menos, com o palito rasgado em alguns lugares, deixando a camisa branca manchada de sangue, de outras pessoas, a mostra. Além de vários dos botões dourados  estarem faltando.
   Ele passava pelos corredores sombrios do castelo das Ilhas do Sul, mesmo com a sua aparecia desarrumada, e com um  curativo sangrento sobre um corte na tempora, os olhos castanhos esverdeados como uma floresta e o rosto duro como pedra, ainda fazia os soldados aos seu redor nas portas olharem para o veludo que cobria o chão.
    Quando ele virou as maçanetas que perdiam o dourado falso em suas mãos, ele teve a surpresa de encontrar a sala em um mais profundo e mortal silêncio.
   Os cabelos do homens na cabeceira, eram como pequenas fogueiras de um exército que caminha na neve. Era como um vislumbre do futuro próximo de todos naquele grande e sufocante cômodo.
    A poeira que flutuava lentamente  pelo ar pesado tanto pela falta de troca de ar, tanto pela tensão no ambiente, trouxe um sorriso ao rosto do comandante.
    Os olhares cortantes e mortais do rei e de seus onze príncipes e o som musical do dedo de Hans girando em volta da taça vazia de vinho, trouxe um acúmulo de sensações.
    Então ele sorri.
    Um sorriso tão afiado quanto uma espada, mais aveludado o suficiente para ser convidativo. Como o sorriso que o lobo deu quando aconselha a chapeuzinho a levar flores para a vovozinha.
    Toda aquela atmosfera o fazia se sentir como se estivesse em uma bela e longa galeria de arte. Cada rosto a sua frente, um quadro. Enigmas a serem decifrados em cada pincelada, em cada expressão, nas linhas ondulantes, nos pés de galinha atrás dos olhos.
    Então com movimentos rápidos e certeiros, ele puxa a ultima cadeira na cabeceira oposta, e acende o último charuto que ele havia guardado para aquele momento.
    Zariel gostaria de trocar as palavras que não gostaria de desperdiçar pela fumaça espessa e aromática que criava desenhos no ar.
    O primogênito de barba curta e bem feita ri alto, mas seu rosto pontilhado por sardassobre o nariz, estava vermelho. Ele se levanta com tanta força, que faz sua cadeira cair com um baque alto no chão, e o segundo vem quando o príncipe joga seu próprio  copo que passa de raspão por deu ouvido se se estilhaça em algum lugar atrás dele.
     -Se pedaço de lixo imundo!!Você  disse que nos venceriamos!! -o homem mais jovem gesticulava e apontava a mao enluvada com plush preto. Os irmaos mais novos escondem sorrisos  ao percebem como o primogênito perdeu sua compostura tão rapidamente.- Nos perdemos metade dos soldado, e você fica aí como se fosse  o homem mais esperto do mundo!!
    A sala mergulha em um silêncio mortal e depressivo. Depois de mais algumas tratadas profundas  no charuto ele responde:
    -Você  sabia, sua alteza, que as aranhas são praticamente cegas ?? - O homem de pele escura olhos de predador se vira para o filho mais novo, que balança a cabeça negativamente desacreditado.
   - Não, comandante! Eu não sabia. -responde ainda entretido com o copo e o olhar baixo. Não era comum as pessoas falarem com ele nessas reuniões. Já que Hans era o calculando rei, ele era praticamente insignificante. Não passava de maia um soldado com hierarquia maior.
    -Elas esperam!! -ele reaponde. Ele não era  muito mais velho que o primogênito, porém o rosto limpo deixava ele com uma aparência mais jovem- Elas esperam até descobrirem a posição específica de suas presas. A distância delas, o tamanho, a força que precisa fazer para matar!!  O que vossa alteza esperava de um ataque desses ??
    A nuvem branca que envolvia seu rosto, e as palavras repletas de sotaques diferentes, lembravam a todos como não sabiam quase nada dele. O duque, trouxe ele para a trama e o homem disse apenas o necessário sobre si mesmo.
  Ou seja.
  Ele era perigoso.
  -Senhor  comandante, por favor, não nos confunda com seus subordinados ignorantes. -O rei da cabeceira fala pela primeira vez desde que ele chegou. O tom de voz dele não era ameaçador como o do filho, que  tinha  muito o que aprender. Desde o primeiro momento que o viu, o rei das Ilhas do Sul, viu nele um igual.- Você  pode  comecar a contar sobre a sua "magnífica derrota" qur tanto  destacou noseu último relatório...
    Esmagando a cabeça fumegante do charuto contra a mesa, as imagens surgem na cabeça dele como um filme desinteressante e lento.
      

           Arendell 3 dias antes●

  O que ele tinha acabado de ver pela lente do telescópio, parecia irreal ao seus olhos. Presenciando na sua frente seus soldados sendo mortos em segundos por ele, fez seu coração palpitar de tabti frenesi e ansiedade.
   Descendo da posição alta do leme no barco  ele passa sem falar uma palavra para o imediato de chapéu alto e medalhas brilhantes, que narrava a cena que ele acaboi de ver, so que com um tom desesperado.
   Atravessando o inferno que havia se transformado o convés do navio, ele sente o corpo  estremecer com o vento forte que soprava na direção deles. Ele teve o instinto de levar a mão a besta que balançava nas costas, mas teve que lutar para abaixa-la. Afinal, ele queria assitrir o show por  um pouco mais de tempo.
    No outro navio castanho um pouco mais a frente deles, uma figura flutuante acabava de derrubat o mastro principal  semi congelado em cima de dois homens.
   Era Jack Frost, o Rei de Arendell.
    Ele tinha ouvido falar pouco dele, mas agora que estava vendo com seus próprios  olhos espinhos de gelo voando pelo ar ate suas vitimas e ima geada cobrindo quase metade do casco  da embarcação a sua frente, fez ele lembrar de uma  aposta que teria que pagar.
   Estava impressionado.
    Os homens que não estavam mortos ou para algum dos botes que boivam sem vida sobre o fiorde, esperando suas correntes.
    Quando dois canhões explodiram ao seu lado, ele teve tempo suficiente de tirar a espada da bainha, para bloquear a arma inimiga.
    Um segundo atrás, ele estava desviando das flechas e das bolas de canhão, agora ele estava bem na sua frente com os olhos azuis opacos e sem brilho, como se ele não fosse uma pessoa. Mas uma máquina de matar.
   Bloqueando dois golpes do cajado, ele conseguiu pular para longe da camada de gelo no chão que o faria  escorregar e cair como outros que correram em defesa de seu comandante.
   - Eu não pensei que você seria assim tão impiedoso, Frost!! - ele diz fazendo o soltar a arma e deixando um belo soco no nariz e e em uma ferida aberta na coxa.- O que sua esposa pensaria vendo você  assim, banhando em sangue ??
    A bela veste branca e real de Jack  havia perdido sua pureza quando feriu de morte, ou quase de morte, muitos de seus inimigos. E suas palavras acertaram  o alvo que ele queria. Os olhos do rei menino começaram a brilhar de novo, então a dor e a culpa surgiu neles, enquanto Javk olhava para si mesmo.
    -Me disseram que você tinha o rosto inocente  de um adolescente . -Sendo rápido o suficiente para armar a besta enquanto falava, ele atira mirando no peito de Jack que desvia no último momento, e acaba acertando o vazio- E é verdade!! Mas que ironia!!
   Ele não estava ali para ganhar.
    Então quando o som de cascos de cavalo soaram, ele teve outra surpresa ao ver dois garanhôes correnso sobre uma passarela  de gelo maciço  que era criada de forma instantânea.
    Elsa.
    Dois erqm demais ora ele.
     Então como se nunca tivesse existido, ele Sim e no meio da multidão de homens que corriam na direção dele. Possivelmente eles não sobreviveriam, porém eles eram apenas peões para uma jogada maior e melhor.
    
    
   

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