Pov Klaus Baudelaire
Talvez tenha sido uma besteira fazer isso? Fugir do único lugar onde nós podíamos comer, dormir e aprender de graça?
Ok! Eu fui muito burro ao concordar com os Quagmires, eu deveria ser o gafanhoto deles. Agora, estamos revirando escombros de sua antiga mansão incendiada a procura de algo que nos ajude a achar as malditas safiras.
O por que deles estarem fazendo isso? Na minha opinião verdadeira é porque são mimados e que querem porque querem essas pedras para se ostentarem.
Na minha opinião mais gentil, é porque eles querem resgatar o que é seu por direito, sem ostentações e afins, só porque queriam algo para lembrar de seus pais.Ok, não faz sentido.
— Será que dá pra levantar essa bunda do chão e vir nos ajudar, ou o princeso quer mais um tempo de descanso?— Quigley sempre gentil me chama.
Sem respondê-lo, levanto e começo a revirar pilhas de livros carbonizados.
A minha esperança é que nós não vamos achar nada, eles esquecerão essa ideia e iremos voltar a Prufrock. O tiro saiu pela culatra.
— Achei!— exclama Isadora— Parece um mapa... de um banco? Ou é uma casa?...
— Deixe me ver— Quigley diz, tentando bancar o esperto. Mas convenhamos que de esperto só tem cara.
Os dois começam a soltar palpites aleatórios sobre o tal mapa, então os ignoro completamente e foco minha atenção em Duncan, que está no canto da sala em ruínas, quieto até demais.
Não era para eu estar surpreso, afinal, desde que a Vi foi embora para a faculdade, ele passou de popular para a sombra dos populares, em outras palavras, a sombra de seus irmãos e mais alguns adolescentes meio tapados. Ele passou a apenas existir em um ambiente, sem nunca interferir em nada do que estava acontecendo.
Duncan se opôs diante da maluquice que seus irmãos queriam fazer, mas dois contra um é uma vitória perdida. E como ele só tem a Isa e o Quigley, decidiu ir junto. Ou melhor foi obrigado a ir junto.
— É de uma caverna! E aquilo no final... provavelmente é um cofre, e provavelmente é o cofre onde está as nossas lindas safirinhas...— Quigley usando o diminutivo sem ser para debochar? Essa é nova...
— Lago... iago...sangue...sanguessugas? Lago das sanguessugas?— ai minha nossa senhora da bicicletinha cor de rosa...— O quê é isso? Ou melhor, onde é isso?— Isadora direciona o questionamento a ninguém específico.
Quero gritar a eles que sei onde é e que não vou voltar lá. Não, onde a tia Josephine morreu não.
Decido ficar de boca fechada. Além disso, eu nunca quis estar aqui, e acho que vai ser melhor para eles se nunca encontrarem essas safiras. Não sabemos o paradeiro de Esmé e Carmelita, aquela dupla pode tentar de tudo para conseguir as pedras. E não quero pagar para ver.
— Precisamos da Violet!— Quigley e Isa concluem em uníssono. Quase engasgo.
— O que? Por que?— questiono rapidamente a dupla.
— Ela é mais velha e muito inteligente, deve saber de algo...— agora me senti ofendido. Não disse a eles que não sabia e mesmo assim não pensaram em me perguntar.
Melhor assim, aí eu não vou estar mentindo, e sim omitindo fatos— penso.
Duncan mais uma vez permanece quieto, com o olhar vazio. Talvez seu subconsciente esteja perdido em memórias passadas. Memórias com a Violet.
Sinto a sua falta, sinto isso todos os dias. E como dói não poder ver o seu rosto quando acordo, não poder te abraçar quando quero, não poder chorar no seu ombro quando necessito...— é o que penso toda vez antes de dormir.
— E como a vossa genialidade acha que vai encontrar ela?— Duncan explode— Nem ao menos sabemos o nome de sua faculdade! E mais, não devemos pertubá-la no caminho do seus sonhos.
Como de se esperar, Quigley ignora totalmente o irmão:
— Eu tenho uma ideia!— E lá vamos nós...Votem💖
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Back to me.// segunda temporada de ETBSV
Fanfiction(PAUSADA) Aparentemente, as coisas estavam indo bem. Onde Violet está em seu primeiro ano na faculdade ou Onde Klaus e os Quagmires vão sair a procura das safiras perdidas. #1 Baudelaire em 19 de junho de 2020