Principe perdido

Epílogo

Chanseo não podia negar que estava feliz em voltar para casa. Mal podia esperar para rever o irmão e o alfa que tanto amava. Sabia que Minseok havia ido para Lyonesse junto com os pais, pois haviam conversado sobre isso e, bem, os pais, mesmo que preocupados com o sumiço de Chanyeol, tiveram que voltar para o próprio reino ao saber que haviam sido ameaçados pelos rebeldes quando Chanseo não havia voltado.

— Terra à vista! — Gritou o capitão. O peito do ômega se enchendo de felicidade, mesmo sem saber se alguém o buscaria no porto.

— Preparem-se para desembarcar!

E com o aviso, o príncipe pegou sua mala e todos os seus sonhos de uma vida melhor e foi o primeiro da fila para sair do navio e encontrar seus amados. Mal podia esperar por um banho e uma noite quente com seu amado, afinal, fazia tanto tempo que sequer encostava em Minseok daquela forma.

— Ora, ora, o bom filho à casa torna!

— Minseok! — O mais alto correu para pular em cima do amado e beijá-lo, sem se importar com quem estava por perto. — Meu amor!

— Também estava morrendo de saudades, meu ômega. Vamos para casa?

— Com toda a certeza.

Contudo, o ômega ficava a cada minuto mais tenso, ao ver seu amado reino. Não sabia o que esperar dos pais, se estavam bravos consigo, se o iriam botar para fora... Apenas tinha o amado ao seu lado, pois o irmão havia deixado muito claro que estava chateado com suas atitudes em Mungyeong.

— No que tanto pensa, meu amor? — Perguntou o alfa, abrindo a porta da carroça para o amado.

— Já chegamos?

— Faz alguns minutos. Quer um tempo para pensar?

— Não, meu amor. Quero acabar com isso logo.

— Então vamos.

Chanseo não imaginava que algo seria diferente quando voltasse. Até mesmo Minseok já agia como se não tivessem nenhum laço romântico, afinal, não podiam assumir nada naquele momento, principalmente pelos pais confiarem sua vida ao guarda.

— Me espere em meu quarto essa noite, meu amor.

— Tem certeza?

— Sim.

— Tudo bem.

O príncipe foi recebido com muitos sorrisos e muita generosidade dos que conhecia e agradecia o carinho do todos após a jornada cansativa que teve. Depois ainda queria fazer uma roda em volta da fogueira para contar suas aventuras em Mungyeong, mas aquilo teria de esperar. Precisava falar com os pais primeiramente.

— Ora, ora, ora. Vejo que resolveu voltar para casa. — Disse o rei com deboche. — Se esse ainda for o seu lado, digo.

— Olá, pai.

— Posso saber por onde esteve? Ou fará mais um teatro sobre como eu e sua mãe apenas estragamos sua vida?

— Estive em Mungyeong esse tempo todo. — Disse, ignorando as falas grosseiras do pai.

— Mungyeong?

— Sim. Precisava me apresentar e falar com Baekhyun.

— Então...

— Ele sabe de toda a verdade. Sabe que tem ao seu lado um aldeão e não a mim.

— Ó céus! Estamos perdidos!

— Baekhyun aceitou minhas propostas. Até mesmo já começou a construir o hospital público na aldeia. Continua ao lado de Chanyeol e quer continuar nossa aliança e usar algumas de minhas ideias.