Iridescent (Camren version)

Capítulo 7 - Revelação part. 2

Oii meus amores, nesse clima como superar o insuperável, pós Guerra Infinita: Ultimato, e Capitã fodastica Marvel, eu quero propor um desafio a vcs inspirado no Capitão Referência, ops, América. Quero saber quem lê prestando atenção aos pequenos detalhes e pra isso quero que vcs encontrem todas as referências músicas que eu fiz. Quem encontrar mais musicas ou conseguir achar tds as que estão diluídas pelo cap ganha prêmio.

Bjss e boa sorte, AMO VCS.

No capítulo anterior....

My conversation has run dry (Minha conversa tem se esgotado)

That's what's going on (Isso é o que está acontecendo)

Nothing's fine (Nada está bem)

I'm torn (Eu estou despedaçada)

...

I'm all out of faith (Eu estou totalmente sem fé)

This is how I feel (É assim como eu me sinto)

...

I'm wide awake and I can see (Eu estou bem acordada e eu posso ver)

The perfect sky is torn (O céu perfeito está despedaçado)

I'm a little late and (Eu estou um pouco atrasada e)

I'm already torn (Eu estou despedaçada)

Assim que saio do quarto, me encosto na porta e desabo no chão em lágrimas. Droga, como eu vou fazer isso? Como vou sobreviver a esse jantar com Camila? Eu nem ao menos consigo olhar para ela e agora terei que agir como se nada tivesse acontecido, quando tudo aconteceu. Minha mãe não podia saber do nosso afastamento, mas já percebeu, isso ficou claro com a nossa conversa. Mas também como mama não iria notar algo que estava tão escancarado em sua cara? Camila basicamente vivia aqui, e se ela não estava, era porque estávamos na casa dela, faz dois meses que mama não a vê aqui e nem me vê fora de casa, ou seja, ela está mega desconfiada, dona Clara tem um faro impressionante pra descobrir as coisas.

Merda, logo mama irá perguntar o que aconteceu e não estou pronta para responder a essa pergunta, não ainda. Afinal, como revelar algo que não consigo admitir nem a mim mesma? Não vou conseguir falar ao mesmo tempo em que já não consigo mais esconder, não sei o que fazer. Socorro @Deus!!!

Eu estou sufocando há tempo demais, a pressão em meu peito nunca vai embora, sinto me morrendo lentamente a cada minuto que vivo. Tenho vivido numa angústia crescente, a culpa me consome e tormenta a alma em todos os instantes de todos esses dias, nunca irei esquecer a visão dos belos olhos castanhos ao ter seu coração estilhaçando e ruindo em milhares de incontáveis pedaços na minha frente, por minha culpa.

Tenho sangrado demais, tenha chorado pra cachorro desde o ano passado quando descobri que mama estava com câncer e tenho agido como se ela já estivesse morta, no fim o medo dela de que eu morresse junto se confirmou, porque é como se pelo menos parte de mim tivesse morrido também.

Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro! As coisas precisam ser diferentes daqui pra frente, eu preciso aprender a ser gente, afinal, meu preconceito não vale nada. Além disso, gente precisa de gente para ser gente, o que significa que eu preciso parar de me isolar e me afastar das pessoas, pois somos seres sociais, ou seja, precisamos uns dos outros. Ninguém pode viver triste e sozinho, isso não é vida.