One

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Sabina Hidalgo, ponto de vista.

Ah! Essa garota é muito abusada!

Eu a odeio, odeio com todas minhas forças. Odeio que ela fique provocando, odeio ter sua atenção, odeio quando ela segura mechas do meu cabelo... odeio seu sorriso!

Odeio tudo isso e mais um pouco, mas
principalmente, odeio quando ela me faz ficar excitada. Quero dizer, não é correto. Eu nāo sei, há boatos pela escola de que Sina é interssexual... boatos quase confirmados, pois aquela garota não consegue ficar com o pinto na cueca. Não  me impressiona, e eu sei que devo me manter longe. Minha mãe diz que namorar garotas é errado, e eu também sou
orgulhosa demais para cair nos joguinhos de Sina.

Deinert seria a útima pessoa do mundo para mim, somos completamente diferentes.

Meus cabelos se moviam em ondas pelo
vento, o mesmo que batia no meu rosto, ao que minhas pernas permaneciam com um esforço comum na bicicleta que hoje precisei usar. Finalmente eu voltava para casa, mas isso poderia ser ruimn.

Minha mente estava indo rápido demais
para eu conseguir acompanhar, e assim que adentrei uma esquina, senti meu coração parar junto com a freada brusca que dei na bicicleta.

Soltei minha respiração e permaneci
observando, de início não querendo ver
aquilo, mas depois, sendo tomada pela
curiosidade. As duas garotas se beijavam de forma intensa, e jurei uma delas ser Sina. Mas pude descobrir que não era, assim que uma delas virou. Esfreguei meus olhos para confirmar e... não. Não era sina.

Voltei a tomar impulso nas pernas, e fui mais rápido que o normal, pois agora, imagens de eu e Sina postas nos lugares das garotas me animava, assim como o fato de que poderia ter sido a Deinert mesmo me fazia ficar irritada. Isso não poderia acotecer..

Não. Não está acontecendo.

Eu não tenho desejo por Sina, eu tenho
raiva. Isso. Raiva. Não percebi de que forma cheguei, mas assim que adentrei meu quarto, joguei a mochila em qualquer canto e respirei fundo, começando
uma breve oração para a alemã sair dos meus pensamentos.

Isso poderia funcionar, e iria.
Girei meu corpo na cama e fiquei com as
costas afundadas no colchão. O teto parecia mil vezes mais interessante. até então começar as imagens de Perrie.

O jeito que ela me olhava ao sugerir algo sexual... minhas reações disfarçadas para não querer aquilo..Tudo passou como em um slide, e segundos depois, precisei de um travesseiro para tentar abafar meus pensamentos, deixando o mesmo no meu rosto e gritando apenas para
mim.

Eu tinha um limite, a babaquice de Sina não.

Meu único dever sobre os limites, era
permanecer longe dela.

Fechei meus olhos e novamente.

Precisei cruzar as pernas com o que eu
imaginava, era mais do que eu, era o querer de algo proibido, e proibido é tão mais gostoso.

- Sabina?! - Ouvi minha māe chamar. Senti
medo por ela simplesmente poder
descobrir que estou... diferente, talvez, ou
medo por querer tanto algo que para ela é
completamente errado. Medo por ela poder.ouvir as batidas fortes do meu coração.

- Estou no quarto, Gritei de volta.-  Não
demorou nem quinze segundos, logo Alê apareceu.

- Preciso que vá ao mercado.

- Agora?!- Ela assentiu.- Aqui está a lista... de compras, lista de compras, Sabina, e o dinheiro.

E sem dizer mais nada, saí de casa minutos depois. Era sufocante estar lá dentro, sozinha.

SAINT - SIBINA G!P Onde histórias criam vida. Descubra agora