Capítulo 8 - Encontro inesperado parte 2

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Olá!

Bom dia a todos.

Divirtam-se com o capítulo.

.......☆

Sebastian entrou no banheiro do restaurante, precisava ficar só por um momento. O banheiro também ficava em uma área reservada, sendo bem afastado das mesas e das demais áreas.

Aproveitando o silêncio do local encarou seu reflexo no espelho; se achou patético naquele momento. Já era um homem adulto, tinha 33 anos de idade, independência financeira, e sua vida estava muito bem estruturada; não poderia se deixar abalar assim por causa do outro. Ciel era noivo e teria que aceitar esse fato, não podia ficar agindo como um adolescente, tendo crises de ciúmes. "Se controla Sebastian!".

Passou a mão nos cabelos em sinal de nervosismo, encarando novamente seu reflexo no espelho. Ouviu a porta do banheiro se abrindo e assim que olhou na direção do barulho encontrou Ciel o fitando. Desviou o olhar e se virou para ir embora. Não queria conversar com ele, não agora. Estava com raiva e não queria estragar o relacionamento que tinha construído com o mais novo desde que se reencontraram.

- Onde você pensa que vai, doutor Michaelis? - Ciel indagou parando em frente ao moreno, o impedindo de passar.

- Irei voltar para minha mesa e terminar o meu jantar. - Respondeu dando um passo para frente.

- Não, você não vai. - Disse encarando Sebastian nos olhos.

- Eu tenho uma dama me aguardando. 
- Insistiu.

- Dama? Não me faça rir, Sebastian. - Ciel falou sorrindo sarcástico.

- Ela é minha acompanhante, você goste ou não. Aliás você também deveria estar com a sua noiva não é mesmo? - Disse com o tom de voz irritado.

- Sim, e é isso que eu vou fazer, voltar para minha noiva e você volte para aquela vadia que chama de acompanhante. - Ciel retrucou praticamente gritando.

Virou para ir embora - estava com muita raiva do mais velho - quando sentiu a mão de Sebastian segurar seu braço em um aperto firme para que ficasse, mas tratou de se desvencilhar logo em seguida, irritado.

Foi quando tudo aconteceu, rápido demais para que seu raciocínio processasse as informações imediatamente.

Sebastian o virou de frente para si e olhou nos olhos de Ciel procurando entender o que estava acontecendo ali. "Mas que droga".

Segurou Ciel pelos ombros e o empurrou até a parede que ficava próxima a porta das cabines; estava fora de si. Colou os corpos e segurou o queixo do mais novo com força, o obrigando a o encarar.

- O que você quer de mim, Ciel? - Perguntou fitando os lábios avermelhados do garoto a sua frente.

- Eu quero que você me beije. - Respondeu baixo o encarando nos olhos. Ainda estava com muita raiva de Sebastian por ter beijado aquela mulher bem na sua frente, mas ao tê-lo assim tão perto só sentia vontade de uma coisa: beijá-lo até que o ar faltasse em seus pulmões.

Sebastian o fitou intensamente por alguns segundos antes que as palavras pudessem finalmente atravessar sua boca:

- Yes, my lord.

E não demorou muito para que Sebastian atendesse o pedido de Ciel, que em segundos teve os lábios capturados em um beijo urgente e necessitado, numa mistura louca de sentimentos.

Sebastian o empurrou com força contra a parede e segurou em seus cabelos, puxando tão forte que chegou a arder. Ciel por sua vez correspondeu ao beijo, lutando pela dominância que o outro não deu, não se demorando em levar uma das mãos aos cabelos do moreno, afundando os dedos entre os fios, e com a outra começou a explorar o corpo alheio.

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