PLÁGIO É CRIME! NÃO COPIE, CRIA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA ;)
Aylla é uma advogada por amor, mas que nunca foi reconhecida como gostaria, morou até os dezoito anos em Itatiba interior de São Paulo, mas com dezenove anos foi para o Rio de Janeiro atrás do...
Assim que a porta se fecha eu taco meu cinzeiro contra ela, faz tanto, mas tanto anos que eu não pensava sobre esse assunto ou melhor sobre Ela. Eu ainda custava há acreditar que Aylla estava diante de mim e porra, como eu não a reconheci? Talvez o corte de cabelo, seus quilos a mais que não existiam, mas aqueles olhos e aquele sorriso eram as provas cabais. Era ela.
Minha abelinha.
-Porra! - praguejo me sentando na cadeira.
Eu tenho raiva dela, eu tenho muito raiva por tudo que ela fez. Ela me deixou parceiro, foi embora e nunca voltou pra saber do bandido aqui, ela não acreditava em mim e pelo que vi não sei se um dia vai acreditar. Eu era inocente desse crime, eu sou inocente até a morte meu chapa, nunca em minha vida abusaria de alguém e isso na minha quebrada é morte. Eu já fiz tudo que possa imaginar, mas nunca abusei de ninguém.
Porque agora? Porque justo ela tinha que ser a pessoa de quem eu preciso? Eu tive a chance de mandar ela embora e dizer que não quero mais seus serviços, mas não posso me dar ao luxo de deixar Manga mais tempo do que o necessário dentro daquela cadeia.
-Porque a menina saiu daqui chorando? - Alex entre olhando para o cinzeiro no chão quebrado.
-Devia ter continuado a tratar com Rael. - respondo acendendo um cigarro.
-Porque?
-Lembra aquela história que te contei? A mina que nunca foi na cadeia me ver? - ele afirma. - Era ela... Ela é mulher do puto do Rael.
-Caralho... - me olha espantado. - Você mandou ela se foder, por isso ela saiu daqui chorando?
-Ela vai fazer o que pedi, não posso me dar esse luxo. - respondo. - Eu não reconheci a fila da puta, ela me reconheceu mesmo depois de anos. - dou mais uma tragada no meu cigarro.
-Eu conheci ela ontem. - comenta.
-Como? Onde? - pergunto apressado.
-Na praia, ela estava conversando com Flávia as duas estavam no maior papo. - responde tomando o cigarro da minha mão e dando uma tragada. - Deixa ela tirar o Manga da cadeia, depois despacha ela pra vidinha dela outra vez. - fala.
-É você tem razão... Não tem porque ficar pensando nela, só quero distância.
É isso! Minha meta é ter Manga aqui, depois disso ela pode ir pra casa do caralho.
[...]
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