Capítulo 28

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Oi gente me desculpem pela demora em postar, mas eu ando com muito serviço quem trabalha por conta sabe do que to falando. Bom é isso e borá pro capítulo ;)

PS: Estamos na reta final do livro.

Boa Leitura 

Claro que eu vou te machucar. Claro que você vai me machucar. É claro que vamos machucar uns aos outros. Mas esta é a própria condição de existência. Para se tornar primavera, significa aceitar o risco de inverno. Para tornar-se presença, significa aceitar o risco de ausência.

O Pequeno Príncipe. 

Aylla 

Quatro Meses Depois... 

Já faziam quatro meses que eu tinha me mudado de vez para o complexo da maré, no começo eu assumo que não foi uma tarefa muito fácil, mas com Eric e todo pessoal eu me acostumei muito bem. Meus filhos sentiram um pouco a diferença, mas eu continuei pagando e fazendo o pai deles pagarem tudo que o dinheiro pode comprar, mas eles estão muito feliz aqui e apegados no Eric. 

Eu consegui um galpão que tinha aqui, mandei reformar e transformei grande centro social e o principal tudo que tenho direito para ajudar as pessoas daqui. Eu sou uma advogada, pelo menos até o presente momento já que Allegra me denuncio. Sim ela fez isso e como eu não sou de deixar barato fui atrás dela, mas eu não a encontrei o que fez eu temer mais ainda o que ela posso estar fazendo. Seu filho morreu e eu entendo isso, eu não consigo pensar o que faria, mas o Rodrigo teve o que merecia mesmo que eu tenha discordado do jeito que Eric fez tudo acontecer. Eu já entrei com um contra processo melhor dizendo, minha advogada entrou e espero que isso não vá adiante, mas eu não tenho muitas esperanças, não depois de uma foto minha com Manga e Eric vazar onde eu estou beijando Eric na boca.

O que descobri morando aqui é que eles tem instagram de fofocas das pessoas do morro e nem os patentes alta escapam, eles tem rádio e até um boletim com as atividades da semana no morro. Mais como estava dizendo eu estou na corda bamba e posso perder minha licença a qualquer momento.

-Amiga! - a porta de casa abre num estrondo e já sei quem é. 

-Fala Vivi. - respondo voltando a preparar as coisas para o churrasco de daqui a pouco. 

Hoje era sexta e Eric queria convidar os amigos e eu achei ótimo, estava precisando relaxar a mente em pouco. Meus filhos estão com o pai, pois esse fim de semana é dele então só os verei domingo de noite. 

-Eu preciso de ajuda. - olho pra ela e vejo a mesma com quatro teste de gravidez na mão. - Eu to grávida e eu não sei o que fazer... - ela chora e ri ao mesmo tempo. - Eu pensei que nunca fosse acontecer, eu tentei tantas vezes...

-Oh meu Deus! - eu corro até ela e a abraço. - Eu disse que uma hora iria acontece amiga, era só desencanar. Levi sabe? 

-É por isso o meu desespero. - ela caminha até o sofá e senta. - A gente está de mal a pior amiga... Eu sempre soube das andanças dele com mulheres, mas dessa vez é diferente... Ele tá gostando dessa mulher, pois ele mal me toca se eu não tomo iniciativa. - ela chora. - Eu sou uma trouxa como todos dizem, eu sei, mas eu estava pronta para jogar esse casamento pro alto, mas agora com esse bebê... Eu não queria que fosse assim. 

-Conte a ele da gravidez hoje, aqui em casa. - aviso. - Ele não vai poder te fazer nada e depois cai fora dessa relação abusiva, pois ele é abusivo Flávia. - falo cansada de ficar quieta. - Ele te bate, ele te trai com várias, ele não te respeita, ele só ficar de amores pra cima de você quando todos nós estamos por perto, pois sei que sozinhos a conversa é outra. Agora você tem um bebê a caminho e ele não merece nascer num lar assim. 

O Rei Do Seu CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora