Capítulo 1: O primogênito de Kuí

117 53 64
                                    

Esse é o primeiro EP de "Fogo e Ar" e ele é bem introdutório. Conheceremos alguns lugares importantes na trama, um pouco da personalidade de Toriba e a sua relação com o seu pai. Peço que estejam atentos a cada detalhe dessa Novela e não se prendam a usar a imaginação. Ainda não seremos introduzidos a Abaeté neste capítulo, mas ele não deixa de ser interessante.

Quero agradecer a futureverb e a sarahrosa666 pelo trabalho com a revisão dessa obra. Vocês são mágicos!

Sem mais delongas, fogo nas mangas!

Sem mais delongas, fogo nas mangas!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo 1: O primogênito de Kuí

As montanhas de Aruan e Gondô eram uma região do País de Jamboô, que era preenchida de planícies e planaltos e cobertas da mais diversa fauna e flora. Não havia um defeito na paisagem e a perfeição não se comparava a descrição da vista sobrenatural. Havia quem acreditasse que fosse o próprio paraíso na terra. Alguns diziam que após a morte, os espíritos bons reencarnavam como criaturas silvestres que viveriam nas montanhas paradisíacas para sempre.

As montanhas, no entanto, eram divididas por lagos e rios cristalinos que percorriam toda a região majestosa. O principal era o famoso Rio Amana, que possuía uma extensão tão vasta que era o meio de locomoção essencial entre as cidades e aldeias. Porém, essa não era sua única função. Na verdade, o rio repartia o território de duas tribos indígenas que viviam naquelas montanhas: A cidade de Kuí e de Rudá.

Kuí era localizada na floresta de Gondô, e grande parte das suas construções eram nas grandes árvores de mais de 50 metros de altura. As pessoas se emaranhavam por passarelas entre as árvores, enquanto o solo da região era um jardim com as mais diversas flores de todos os tamanhos e cores, bem como campos de colheita e criação de animais.

A tribo de Rudá localizava-se no outro lado do rio, a uma distância de pouco mais de 400 metros, numa região desértica nas planícies das montanhas de Aruan. Rudá possuía construções de madeira e pedras em uma mistura de estilo rústico e inca. Com um vasto território, a cidade tinha no mínimo 30 campos de treinamentos e uma população excepcionalmente grande.

Kuí era uma cidade de uma tribo misticê que utilizava da magia para a sobrevivência. Das tarefas mais básicas até as mais complexas, a magia era a principal ferramenta. As crianças eram ensinadas desde os 5 anos a compreenderem e se aprofundarem nas artes místicas para que, quando adultos, se tornassem excepcionais guerreiros. A magia dos Kuí era ligada a natureza e tinha como combustível a Música e a Dança. Eram essas artes responsáveis por alimentar a energia espiritual interna dos aldeões e aprimorar as suas técnicas. Dessa forma, sempre haviam cerimônias mágicas semanais, que mais pareciam celebrações que fortaleciam a mente e a energia espiritual. Sendo assim, através dos anos os Kuí ficaram conhecidos, entre todos os misticês, como os maiores mágicos de todo o País de Jamboô.

Fogo e ArOnde histórias criam vida. Descubra agora