Capítulo 42

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- Hey... – Clarke sussurrou com um sorriso bobo quando voltará do banheiro já pronta para trabalhar, e viu a esposa acordada, Lexa se sentou na cama e Clarke se aproximou mais da esposa.

- São cinco e pouca da manhã meu amor volta a dormi comigo – Lexa deitou sua cabeça no colo de Clarke e fez um pequeno carinho na coxa da loira.

- Por mais que eu queira fazer isso, você sabe que eu não posso, quando a emergência tá cheia eles precisam de todos os médicos – Clarke comentou e fez um carinho nos cabelos castanhos da esposa.

- Eu sei, e que ultimamente parece que quase não nos vemos – Lexa fechou os olhos quase adormecendo com o carinho.

- Me desculpa por isso, prometo que depois vou te recompensar – Clarke beijou a testa da esposa que sorriu em resposta. - Sabe eu estava pensando, talvez eu possa dar um tempo no trabalho e

- Meu amor, você ama o seu trabalho você não pode abrir mão de algo que você tanto ama, vamos organizar nossa agenda e tudo dará certo. – disse Lexa levantando sua cabeça da perna da loira e a observou.

- Quando isso afeta você ou nossos filhos eu posso abrir mão de qualquer coisa nesse mundo, não me importa o que seja – Clarke pousou sua mão na coxa da esposa e olhou para a mesma.

- Esse é um dos milhares motivos de eu te amar tanto – Lexa deu um selinho na esposa e beijou a ponta do nariz da mesma.

- Eu te amo – sussurrou Clarke acariciando o rosto da esposa.

Clarke levantou da cama e Lexa a puxou de volta, a morena encheu o rosto da médica de beijos e sorriu, Clarke beijou o ombro da esposa e conseguiu sair da cama, sorriu para Lexa e saiu do quarto tentando fazer o mínimo de barulho para não acordar os filhos.

...

O céu estava bastante nublado com previsão de chuva forte, Clarke saiu do seu carro segurando sua bolsa Saint Laurent, enquanto andava pelo estacionamento do hospital Mount Sinai a loira retirou da sua bolsa um comprimido contra dor de cabeça e o engoliu sem precisar da ajuda de algum líquido. Assim que entrou no enorme hospital a recepcionista sorriu educadamente para ela, Clarke soltou um "bom dia" e apenas continuou andando até chegar no vestiário feminino onde a mesma se trocou rapidamente e se encaminhou para a sua sala onde deixou sua bolsa e pegou o seu estetoscópio, colocou no pescoço e logo saiu da sua sala.

- Bom dia Dra. Griffin Woods – diz Macallan entregando um cappuccino para Clarke que estranhou aquela ação do interno.

- Bom dia Macallan – Clarke olhou para o rapaz que aparentava estar confiante e pegou o café logo depois parou de andar, chamou o elevador e esperou.

- Soube que você vai fazer a cirurgia da paciente com sopro no coração, e eu queria

- Macallan isso não vai funcionar, me bajular para tentar se encaixar em uma cirurgia não funciona comigo, conquiste uma cirurgia de forma correta – Clarke entrou no elevador e colocou seu pager no bolso da calça.

- Não...eu apenas queria participar e

- Obrigada pelo cappuccino Macallan – Clarke levantou o seu café em um gesto de agradecimento e apertou o botão do elevador onde iria levar ela para a emergência.

Clarke saiu do elevador bebeu o restante do seu café e o jogou no lixo e logo foi para a porta principal da emergência, onde uma paramédica entrou às pressas empurrando uma maca, um homem totalmente debilitado estava deitado ali, havia sangue para todos os lados, sua cabeça estava aberta aparecendo a massa encefálica do cérebro bem exposta.

- Homem de 37 anos limpador de janelas, caiu de quarenta e sete andares, lesões no cérebro, coluna, tórax e abdômen. Suas costelas, braço direito e ambas as pernas estão quebradas – informa a paramédica segurando uma prancheta.

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