My dear human (Bakudeku)

A dívida

Autora on

A muito tempo atrás ouve uma grande guerra entre o reino dos humanos e o reino dos vampiros, nessa guerra os humanos acabaram matando a rainha vampiro. Com uma enorme raiva pelos humanos e com todo o exercito vampiro ao seu dispor, o jovem príncipe , Katsuki Bakugou invadiu os cinco reinos dos humanos e os tomou como propriedade do reino dos vampiros, expulsando assim todos os humanos que eram contra o governo de seu pai para um pequeno vilarejo conhecido como Forgottenland (Terra esquecida).
Todos os habitantes de Forgottenland tinham que pagar impostos altíssimos e com o tempo ficaram mal vistos pelo resto do reino que já tinha aceitado a ideia dos vampiros estarem entre eles.
Com o tempo as coisas foram se normalizando e foram criadas leis dizendo que nenhum vampiro poderia tomar sangue humano sem o próprio humano deixar e que todo humano deve doar sangue para alimentação dos vampiros uma vez por més o que fez com que tanto vampiros quanto humanos vivessem em paz e harmonia.
Muitos anos se passaram( 247 anos para ser exata), e Katsuki logo séria nomeado como novo rei, mas uns dias antes de sua coroação seu pai disse que ele teria que ir para Forgottenland para recolher os impostos, quando chegou lá o príncipe foi mal recebido, o que não era de se estranhar já que quem vivia lá odiava os vampiros.
Tudo estava até que correndo bem até que ele chegou em uma pequena casa onde se podia ouvir uma gritaria e um choro de criança pedindo por socorro, sem se preocupar muito com seus modos Bakugou invadiu a casa e viu um homem que deveria ter uns 30 anos, completamente bêbado, tentando bater em uma criança que estava embaixo da mesa chorando muito.

Bakugou on

Eu não podia acreditar no que estava vendo, nem os piores vampiros iriam agredir um de sua própria espécie, muito menos uma criança, e o pior, o próprio filho. Quando eu vi aquilo não perdi tempo, empurrei o homem para trás fazendo com que ele me visse, quando ele percebeu quem eu era fez logo uma cara assustada e endireitou a postura.

Homem: V-v-vossa alteza, o que o senhor está fazendo aqui?

Bakugou: Eu vim recolher os impostos, mas vejo que achei um monstro maltratando uma pobre criança. Qual é o seu nome e porque está fazendo isso com essa criança?

Homem: Eu me chamo Hayato Midoryia vossa alteza e eu estou fazendo isso porque é culpa dele a minha querida esposa ter falecido, já que ela morreu no parto, ERA PARA ELE TER MORRIDO, NÃO ELA.

Nessa hora Hayato gritou e eu percebi que a criança se encolheu mais em baixo da mesa, então eu me abaixei e olhei bem para aquele pequeno garotinho se escondendo. Ele era lindo, tinha cabelos verdes e grandes olhos da mesma cor além de pequenas saradas nas bochechas que o deixavam mais adorável ainda. Naquele momento eu não conseguia me concentrar em nada a minha volta, eu só tinha certeza de uma coisa, eu precisava daquele garotinho perto de mim, eu precisava protegê-lo de tudo e de todos. Minha mãe já tinha me falado sobre isso uma vez, é uma coisa que acontece com os vampiros quando eles encontram sua alma gêmea, é como se todo o mundo do vampiro virasse a pessoa, então era isso, aquele garotinho era a minha alma gêmea... Fui interrompido de meus pensamentos por uma pigarreada de um dos soldados que veio buscar os impostos comigo.

Soldado: Vossa alteza, o homem disse que não tem dinheiro para pagar os impostos.

Quando eu olhei para o homem ele parecia que ficou mais nervoso do que já estava, então começou a se explicar.

Hayato: Mil perdões vossa alteza mas eu ganho muito pouco, mal dá para sustentar a casa...

Eu rapidamente o interrompi, já não estava com paciência com ele pelo que ele fez ao meu pequeno, não iria admitir que ele ainda mentisse para mim.

Bakugou: Você gastou todo o dinheiro dos impostos com bebida, tentou bater no seu filho e ainda mente para mim?

Depois de minhas palavras ele ficou em choque, então aproveitei o silêncio que estava no cômodo e tentei me aproximar do garoto, quando estava perto o bastante estiquei minha mão como um sinal para ele vir pra perto. Então ele levantou o rosto para olhar para mim, seus olhos estavam vermelhos e marejados pelo choro, o que me deixou com mais raiva ainda daquele cara.
Quando ele me viu seus olhos se arregalaram, ele segurou a minha mão e logo eu o puxei para o meu colo, ele abraçou meu pescoço e me olhou intensamanete antes de perguntar:

Garotinho: Quem é você moço?

Bakugou: Meu nome é Katsuki Bakugou

Garotinho: Posso te chamar de Kachan?

Bakugou: Pode sim, mas como é o seu nome pequeno?

Garotinho: Eu me chamo Izuku, Izuku Midoryia

Bakugou: Você é fofo, vou te chamar de Deku, e quantos anos você tem, em pequeno?

Izuku: Eu tenho cinco anos.

Naquele momento eu queria leva-lo, queria leva-lo comigo para o castelo e dizer par todos que ele é somente meu, mas eu não podia, ele era só uma criança e merecia ter uma infância normal, então eu tive uma ideia, uma grande ideia.

Bakugou: Senhor Midoryia, o senhor disse que não tem dinheiro para pagar os impostos não é? - o homem simplismente confirmu com a cabeça, era nitido que ele estava muito assustado - Então que tal fazermos um acordo? Você não precisa pagar os impostos deste mes, e de nenhum mes até que Izuku faça 16 anos, mas um dia antes do aniverssarrio de 16 anos dele ele será meu e ira morar no castelo comigo. Oque acha, temos um acordo?

Nessa hora Hayato simplesmente abaixou a cabeça e proferiu um simples "sim senhor", mas o pior era seu olhar, ele não parecia estar nem um pouco abalado por estar ''vendendo'' o seu proprio filho. Nessa hora eu senti meu pequeno se encolher mais nos meus braços, como se estivesse com medo.

Izuku: Não me deixa Kachan, por favor, ele vai me bater, por favor

Bakugou: Não se preucupe Deku, ele não vai te machucar. Ele não machucaria uma propriedade do futuro rei - Eu proferi as ultimas palavras com um tom de ameaça, olhando fixamente para Hayato.

Logo em seguida eu me despedi do meu pequeno e fui embora, pois já tinha demorado muito e precisava voltar ao castelo, mas eu voltei para o castelo feliz, muito feliz porque em alguns anos eu vou poder ter meu pequeno em meus braços, e ele será meu, somente meu.