Sonhos perturbadores e repetitivos atormentam a cabeça do jovem Isack desde a morte da mãe. Por muitos anos ele ignorou mas tudo isso mudou quando conheceu "ela"
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P.O.V Narrador
Vancouver (Canadá) 22 de Setembro de 2018 06:00h
"Você deseja ficar ao meu lado, não deseja, meu filho? Escapar dessa lamentável e cruel realidade... Venha minha doce criança, aconchegue-se em meus confortáveis braços e lhe oferecerei tudo que almeja"
Sua voz era doce, inconfundível, seus braços abertos como uma tentativa de acolher o rapaz eram inúteis levando em conta que o mesmo era dotado de lembranças nítidas do rosto da mãe e não seria enganado facilmente.
"Você... você não é minha mãe!"
Isack levantou-se em um movimento rápido, inconsequente, sua respiração ofegante tornava-se incômodo cada vez maior. Sua cabeça doía devido ao estresse diário e os sonhos repentinos.
Mais um aniversário sem a mãe chegava ao fim, fato que seria um alívio se não fosse pelos pesadelos que o acompanhavam desde sua morte, via o rosto embaçado da mãe almejando sua companhia, o único diferencial era a cor dos olhos que ao envés de serem castanhos claros eram verdes como folhas de palmeira.
Ele não entendia, já havia visitado diversos psicólogos mas não conseguia encontrar uma resposta para essa dúvida, sua única saída era ignorar, isso até aquela fatídica manhã
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P.O.V Isack Lancaster
"Meu filho... não deve temer a morte e nem tentar impedi-la, você precisa sorrir, viver e acima de tudo dar um motivo de viver para aqueles que estão sem esperanças!"
Belas palavras mas sem sentido para mim, simplesmente não consigo acreditar que uma mulher como minha mãe que sempre deu o pouco que tinha para aqueles que sofriam e quando precisou todos viraram as costas possa viver livre do ódio e morrer sem mágoas.
O telefone tocou, um barulho ensurdecedor logo cedo já diminuía as chances de ter um dia bom.
-Isack temos que conversar, você pode vir no meu serviço?- Era Scott, um amigo de infância.
