Seria mesmo possível criar uma nova cor com base apenas numa união forte e estável o suficiente? Na cabeça de milhares isso era apenas uma lenda criada em base de boatos nos tempos antigos.
Segundo Anna isso era só um empurrãozinho para eles acredit...
[00] prólogo • o poço sem fundo. – ponto de vista: Misaki 🍒
“Desde o começo dos clãs, os primórdios de nossas vidas, eu sempre estive ao seu lado. E não importava o quão fosse difícil ficar ali, eu lutava com garras e dentes para te ter por perto.”
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Havia sido um longo dia. Tive de quebrar a cara de uns valentões que se aproveitavam de algumas crianças frágeis, ajudar adolescentes birrentos a terem seus brinquedos caros de volta, entre outras situações um tanto quanto irritantes.
Mesmo sendo tarefas relativamente comuns de se realizar, depois de tanto tempo fazendo-as você se cansa delas.
Era estranho me sentir cansado de algo cujo a qual eu sempre fiz, me dá uma sensação de que algo está errado. Mesmo sabendo que no máximo eu apenas precisava de uma folga ou algumas horas de sono.
Izumo vem notado isso, portanto assim que me viu achou melhor me mandar para o bar e descansar.
Foi isso que eu fiz, e estou fazendo no momento; me encontro sentado num banco próximo ao balcão, bebendo um refri sem graça enquanto encaro a parede.
Não tinha nada de interessante por ali. Ou em qualquer lugar por aqui.
Seria mais um dia normal, numa folga normal... Senão fosse por um Rikio exagerado e apavorado que acabará de derrubar a porta com um chute.
— Mas o que está acontecendo?
Ele estava realmente insano, tanto que teve a audácia de passar por mim como um raio. Esbarrando no meu ombro com tudo, quase me fazendo derramar a garrafa de refri sobre o meu colo, mas felizmente eu consigo evitar.
— Anna! Anna! – ele chamava pela garota, que sem nenhum de nós perceber, apareceu de repente ao seu lado.
— O que houve, Rikio? Está tudo bem? – ela mantinha a feição indiferente, mas usava um tom diferente do habitual. Parecia confusa.
— Eles voltaram! E querem vingança! – no momento em que ele termina sua fala, Anna já o encarava com seus olhos arregalhados e a boca aberta em sinal de confusão.
Todos ali pareciam entender do que se tratava menos eu, isso estava me incomodando.
— Eles quem? – indago eu, sem saber de quem eles tanto falavam.
— A Jungle! – é tudo o que Anna fala antes de correr em disparada para avisar Izumo, seja lá onde ele esteja.
