Capítulo-4 Lembranças do passado

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Após voltar para o departamento, Hugo vem lembrando de algumas coisas que aconteceu no seu passado. Pensamentos esses, da sua infância, a perda da sua mãe e o sumiço de seu pai. Homem de grandes conquista, sofreu muito preconceito ao longo de sua carreira na polícia. Então ele resolve chamar Heitor para uma conversa sigilosa. Os dois sentam-se na sala de interrogatório e então Heitor diz:

-Você está me parecendo um pouco triste, aconteceu algo que queira me contar? Perguntou Heitor preocupado com seu parceiro de trabalho.

-Na verdade eu tenho sim. Eu sofri muito ao longo de alguns anos atrás, perdi a minha mãe, o meu pai sumiu ainda não soube do paradeiro dele, antes disso tudo acontecer eu fui espojado de casa só pelo fato de eu ser gay e essas coisas ainda mexe muito comigo sabe? Mais eu acho que aqui não é ambiente pra essa conversa. Mais tarde eu te ligo pra você ir até a minha casa, você estará disponível? Perguntou Hugo.

-Nossa eu lamento muito, sim eu vou está livre mais tarde e terminamos essa conversa. Respondeu Heitor.

-Combinado então. Posso te dá um abraço? Perguntou Heitor com seu jeitinho carinhoso.

-Pode sim. Respondeu Hugo abraçando seu parceiro.

Os dois então voltam aos trabalhos. Rebeca chega na sala de interrogatório e pergunta:

-Acharam alguma coisa sobre a família?

-Até agora não, mais o perito ficou de me ligar hoje para dizer se achou o suspeito da luva. Respondeu Hugo.

-Enquanto as digitais do porta malas? Perguntou Rebeca.

-O perícia irá nos comunicar assim que o resultado sair. Respondeu Hugo.

-Eu estava analisando em casa o depoimento de Mariana Amorim, eu estou suspeitando dela ser cúmplice de Vicente Nascimento. Vocês não acha a história deles dois meio estranha? Perguntou Rebeca meio desconfiada.

-Tem alguma coisa que eles sabem e a gente não. Eu vou comunicar o delegado, e pedir a ele uma autorização para irmos até o prédio deles. Disse Heitor.

O mesmo sai da sala e caminha até a sala do delegado, porém ele não estava no DPF por motivos pessoais. Retornou para a sala de investigação e disse:

-O delegado não está, o que vamos fazer agora? Perguntou o policial.

-Vocês acham perigoso irmos a noite até lá e tirarmos algumas outras perguntas dos suspeitos? Perguntou Rebeca.

-Eu não vou poder ir, tenho um compromisso muito sério hoje a noite e não posso faltar. Respondeu Heitor.

­-Eu também não vou poder por que também tenho um compromisso hoje a noite. Disse Hugo.

-Então tá, eu vou até o apartamento da Mariana e qualquer coisa eu comunico a vocês. Não comenta minha ida até lá com ninguém. Respondeu Rebeca saindo da sala.

Se aproximava das 19:00 da noite quando Hugo estava se preparando para ir para casa. No vestiário guardava o distintivo no seu armário, e o seu coldre. Ao fechar a porta do seu armário estava Heitor escondido, encostado esperando que Hugo o visse.

-Já está indo para casa? Perguntou Heitor com sua voz delicada.

-Eu não vi que estava ai, sim eu só estava guardando meus pertences. E você vai poder ir até a minha casa? Perguntou Hugo.

-Sim eu vou passar em casa, tomo um banho e vou direto para lá. Respondeu Heitor.

Os dois então saem do DPF e vão cada um para sua casa. Uma hora e meia depois Hugo faz uma ligação para Heitor.

Agentes em busca implacávelOnde histórias criam vida. Descubra agora