Capítulo 5- A possível volta

29 2 3
                                    

No dia seguinte, Hugo recebe uma ligação de seu pai.

-Alô? Filho aqui quem está falando é seu pai, precisamos conversar.

-Como assim o meu pai? Ele sumiu tem mais de 10 anos e eu nunca mais tive notícia. Disse Hugo espantado.

-Sou eu mesmo, tenho muito do que conversar. Eu estou no Rio de Janeiro, onde é a sua casa? Perguntou o pai de Hugo.

-Eu não quero você na minha casa e nem na minha vida, não me ligue novamente. Respondeu Hugo com muita raiva desligando o celular.

Ao longo da manhã Hugo estava muito pensativo, com o reaparecimento do seu pai e se realmente era ele que estava falando, pensava em ser um trote, mais quem no Rio de Janeiro sabia da sua vida para fazer uma coisa dessas? Era isso que ele estava pensando.

Rebeca manda uma mensagem para Hugo dizendo que saiu um laudo de um dos corpos do assassinato da família Nascimento, era do motorista. Ele foi até o DPF para obter mais informações. Chegando lá Rebeca o recebe na porta da sala do delegado e ela faz uma pergunta para ele:

-Alguma notícia do Heitor? Ontem ele estava meio estranho e não quis falar com ninguém. Perguntou a policial Rebeca.

-Eu o encontrei no vestiário, porém ele não quis muita conversa, na verdade eu realmente não sei o que aconteceu com ele. Se ficar sabendo de algo me avisa? Disse Hugo saindo da frente do departamento.

Eu sei que eu preciso conversar com o Heitor, mas ele não quer papo com ninguém. Vou até a sala de interrogatório ou então em outro lugar para ver se eu acho ele. Ele deve estar se culpando por ter me agarrado na noite passada, espero que ele não culpe a cerveja. Mais por que ele se culparia de algo que ele realmente quis? Ou foi só calor do momento? Eu não sei mais eu preciso achar ele o mais rápido possível e tentar conversar com ele.

Hugo caminhava em direção a sala de interrogatório, quando Heitor saia de lá. Os dois então se olham e Hugo Diz:

-Tem um minuto? Precisamos conversar.

-Eu... tá pode ser na hora do descanso? Perguntou Heitor meio nervoso.

-Pode ser sim, mas não pode passar de hoje. Respondeu Hugo preocupado.

-Com licença. Disse Heitor saindo de perto de Hugo.

Por que eu fiz isso? Será que ele gostou da minha atitude? Será que eu fiz a coisa certa? Não vou me precipitar. Rebeca chama eles dois na sala de interrogatório para olhar o resultado da perícia do caso da Família Nascimento.

-Bom aqui está o resultado e parece que vamos ter muito trabalho. Disse Rebeca.

-O que tem de errado nesse exame? Pergunta Hugo.

-O suposto assassino foi muito esperto, as provas que possivelmente pudesse nos levar até ele ou eles são falsos. As digitais das luvas são da mãe do garoto, o assassino colocou as luvas na mão dela e depois jogou fora para a polícia se ocupar tentando investigar de quem era as luvas, enquanto eles fugiam para muito longe. Acho que esse caso vai demorar de ser solucionado. Disse Rebeca com tom de frieza.

-Ele ou ela está tentando incriminar mais pessoas, temos que pegar logo esse assassino. Disse Heitor.

Rebeca vai até a sala do delegado para explicar o resultado da perícia. Heitor e Hugo continuaram na sala. Hugo chama Heitor para uma conversa.

-Podemos conversar agora? Ou você vai continuar me ignorando? Disse Heitor.

-Olha Heitor eu... não sei o que está acontecendo comigo, ontem à noite tivemos aquele caso e eu não culpo a bebida por ter acontecido. Mas é que eu não queria que isso acontecesse entre nós para nossa amizade não estragar, eu admiro seu trabalho como policial, te admiro em si, e gosto bastante de você. Respondeu Hugo.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Feb 03, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Agentes em busca implacávelOnde histórias criam vida. Descubra agora