[NOTAS]: 80K DE LEITURA EM DOIS CAPÍTULOS, VCS QUEREM ME MATAR DO CORAÇÃO EH ISTO? EU VO FALECEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERRR!!!
SALVE COROI, voltei com uma att pra vocês e, como presente pelo carinho IMENSO que a fanfic tá recebendo, são VINTE FUCKING MIL PALAVRAS (21,4k, sendo mais específica)!!! De coração, não sei nem como agradecer o suporte de vocês, eu definitivamente não sei se teria continuado caso não tivesse todo esse amor me cercando. OBRIGADA SEMPRE SEMPRE SEMPRE!!!
Vou deixar pra falar outras coisas nas notas finais, então BOA LEITURA!!!
#MorangoCanhoto 🍓
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"Parta-me em dois, moço de neve; quebra-me à tua maneira, então remonte os cacos perdidos como se nunca no mundo houvessem ruído."
Samanda, 2020.Festival de Verão, 21h50.
Cúmplice da franqueza e aliado do êxtase, o testemunho lunar foi meu único álibi naquela noite feliz de verão. Era como um sonho, dos que se guardam com ternura antes de enfrentar o real; um instante de intensa alegria, momentaneamente eterna — numa contradição bonita e proposital — que havia de ser consumida ao falecer das estrelas. Ali, eu era eterno sob o toque da juventude infinita, mesmo diluído dentre a plateia alvoroçada. Os corpos suados — maltratados pelo calor que posteriormente se faria notável — esbarravam-se com a mesma euforia inerente à melodia mágica, fomentadora da sensação comum a todos, clichê da data em questão e, ainda assim, tão real quanto o ciclo natural das estações.
Pertencimento.
A significação de alegria jamais me tocara em partes tão íntimas. Nem os empurrões de fãs do EVIL ou a panturrilha dolorida pelo gesto involuntário de ficar na ponta dos pés puderam deter os arrepios, continuamente presentes na trilha entre a base da coluna até minha nuca. A felicidade, a excitação, bem como os sorrisos e demais manifestações de deleite eram apenas reações espontâneas à música de gênero pouco conhecido pelos meus ouvidos arianators; embora eu não fosse nada familiarizado com o indie rock, algo sobre o EVIL transpunha preconceitos musicais — atracados a nós como carrapatos —, sem restringir uma excelente experiência de show unicamente ao público afeiçoado à temática da banda. Novo ou velho, deslocado ou não, fã ou apenas de passagem, todos naquela plateia provaram do mesmo gosto açucarado da juventude, fosse ela vigente ou remota.
Senti como se a sorte houvesse tomado sua decisão em me acompanhar naquela noite, talvez para compensar a exaustão psicológica que me seguia há algum tempo. Foi bom; fantasioso, até. Enquanto o sol adormecia no horizonte — poucas horas antes — eu tinha sido presenteado com o privilégio de assistir parte do ensaio do EVIL, com direito ao pleno e majestoso vislumbre daquele que confinava todos os cosmos na íris de mel.
JK.
Vinte um de junho, solstício de verão e aniversário de Jeon Jungkook; comemorações distintas que, essencialmente, nasciam do mesmo âmago. Cansada de resguardar o seio das paixões, a estação do fogo eclodiu no nascimento daquele que reverberava o vermelho do calor, do caos; assim, portanto, partiu-se em dois, concedendo seu espírito ao único genuinamente merecedor de igual magnificência: o moço da pele de neve, olhos de ouro e cheirinho de morango.
De acordo com Taehyung — que havia sido veementemente repreendido por omitir aquele aniversário —, Jungkook completava vinte e duas primaveras naquele dia, totalizando quatro anos à minha frente. Seus únicos aspectos característicos de maioridade eram, com toda certeza, as tatuagens; os demais traços, no entanto, facilmente me fariam acreditar em sua recém chegada aos dezoito. JK não parecia, nem de longe, ter mais de vinte anos, mesmo que seus olhos pesados e postura firme acabassem por, eventualmente, denotar trejeitos de maturidade. Era uma dualidade encantadora, e eu percebi, então, por horas assistindo à distância, que tudo sobre ele revelava uma série curiosa de contraposições, emaranhadas num vórtice cujas forças motrizes alternavam liderança.
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VERMELHO DO CAOS • jjk + pjm
Fanfiction[EM ANDAMENTO] Park Jimin carece de grandes aventuras, preso por um relacionamento abusivo e traumas antigos. Nada parece fazer tanto sentido na pequena cidade litorânea de Samanda, onde os dias são longos e as noites soam apenas como terríveis inte...