Eu estava desmaiada a quase 5 ou 10 minutos, realmente a garota tinha exagerado na "panelada". Acordo meio tonta, abrindo meus olhos devagar e percebendo que estava presa a uma cadeira em algum lugar desconhecido, lembrando de tudo o que havia acontecido.
– Socorro! Alguém me solta daqui!! — Falo enquanto me mexia na cadeira, tentando me soltar e falhando miseravelmente.
– Dá p'ra não fazer tanto barulho? Vão achar que eu te sequestrei. — A menina desconhecida chega na cozinha com a sua "arma" na mão. – Como achou a minha casa e o que veio fazer aqui? Na verdade.. Qual seu nome?
– Primeiro, meu nome é Yoo Jeongyeon, prazer. Segundo, acho que não é muito educado da sua parte receber alguém com uma panelada e deixando a pessoa presa em uma cadeira na sua cozinha, e.. eu pensei que ninguém morasse aqui, mas não seja por isso, me solta que eu saio. — Falo de forma seca, tentando me soltar.
– Ei, calma ai, não vou te soltar até saber por quê veio aqui. — A garota fala de forma doce mas ao mesmo tempo assustadora. Realmente, estava com medo dela.
– Ok, eu conto e você me deixa sair, isso?
– Isso, agora fala. — Ela diz, se sentando na bancada da cozinha.
– Tá, eu estava no meio de um assalto com minhas duas amigas, elas conseguiram fugir mas eu não, então procurei algum lugar pra me esconder e sua casa foi o primeiro lugar a aparecer por aqui, tava tudo escuro e não sabia que tinha gente então entrei. — Digo simplista, vendo a cara de assustada da morena.
– Calma.. você é uma ladra??? Ou era uma vítima do assalto??
– Eu sou uma ladra, mas eu não faço mal para ninguém, apenas roubo. Até por que, se eu fosse uma assassina eu já teria ameaçado você a me tirar daqui, mas eu apenas pedi com educação. — Digo com uma cara de sínica olhando para a menor.
– Como eu posso ter certeza de que, se eu te soltar, você não vai me matar?
– Simples: me solta que você vai saber, eu apenas vou sair como se você não tivesse existido. Aliás, cadê a bolsa que eu trouxe com minhas jóias?
– Eu escondi, quero fazer um acordo com você, só vai ter sua bolsa se me ajudar, se não.. esquece.
– Garota? Tá, desembucha vai. — Cito já sem paciência.
– Quero que você me leve para ver aquelas luzes flutuantes que aparecem aqui durante esse mês, no centro da cidade. É no dia do meu aniversário, mas minha mãe nunca deixa eu sair para ver.
– Tá doida? Eu não vou te levar pra ver essas luzes bestas, você que vá sozinha. Só me solta daqui e devolve minha bolsa, vai.
– Não, só te dou a bolsa se me levar no centro da cidade depois de amanhã. — A menina cruza os braços e olha para mim com uma cara debochada que nunca havia visto na vida.
– Sinceramente... Tá, eu te levo, mas quero a minha bolsa.
– Sério??? Yah! Muito obrigada.. Jeongyeon, certo? — Solto uma risada e vejo um brilho se formar nos olhos da "branquela", ela parecia uma criança prestes a ganhar seu tão esperado presente.
– Sim, Jeongyeon. Você não tem nome? Vou te chamar de prisioneira então.
– Ah, que falta de educação minha, me desculpa.. Meu nome é Nayeon, prazer. E..prisioneira? Nossa, nem intimidade a gente tem e já tenho um apelido, se for por isso seu apelido é.. invasora! Isso, invasora.
– Invasora? Uau, criativa você hein, branquela. Então, vai me soltar?
– Vou sim, calma. — A garota tenta se aproximar de mim, mas escuta um barulho vindo da sala.
– Que barulho foi esse, branquela?
– Eu não sei, calma que eu vou ver..— Ela pega a sua famosa panela e vai até a sala, mas logo volta com um..
– Um coelho?? É seu? — Pergunto curiosa.
– Sim, é o Tobias. Tobias, essa é a invasora, quero dizer, a Jeongyeon. — A mesma diz sorrindo.
– Wow Tobias, prazer em te conhecer. — Dou risada. – Tá, agora me solta aqui.
Nayeon se aproxima de mim, retirando as cordas de meus pés e das minhas mãos, logo relaxo meu corpo e balanço minhas pernas que estavam dormentes.
– Bem melhor agora. Então, branquela.. como vai funcionar seu plano? Aliás..cadê a sua mãe? Você comentou sobre ela, mas só tem você aqui.
– Ah, minha mãe foi no interior comprar algumas coisas, ela acha mais barato lá do que aqui. E eu acho que ela vai voltar pra lá amanhã de novo, então amanhã a noite você poderia passar aqui um pouco mais cedo para a gente ir.
– Não acha melhor irmos hoje, já que ela já está fora?
– Bom.. eu não sei. Quer saber? Vamos, mas espera que eu tenho que pegar sua bolsa.
A branquela vai até um armário que tinha ali e abre, pegando a minha bolsa de pano vermelha, pega seu coelho e volta a ficar na minha frente.
– Vamos então. — Saio na frente, indo até a janela e pulando ali, vendo que a prisioneira estava com dificuldades para sair. – Nunca tinha feito isso, né?
– Não, minha primeira vez. Realmente sou uma prisioneira, vai me ajudar ou não?
– Prisioneira, branquela e estressadinha. — Ajudo a garota a sair e começamos a caminhar até a rua 7, a rua do meu esconderijo junto a Momo e Dahyun.
Uma grande aventura vai começar..
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Yeey, finalmente mais um capítulo postado! Me desculpem a demora, eu tenho estado um bocado ocupada com as coisas da EAD, mas daqui a pouco fico de férias e vou atualizar direitinho. Ah, e por falar em atualizar, eu ainda estou decidindo quais dias eu posto, ok? Por enquanto vai ficar meio desregulado kkk. Enfim, até a próxima. ♡♡
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A Prisioneira da Casa Roxa - 2yeon.
Любовные романыIm Nayeon, o que falar dela? Hm.. Ela não tem tantas aventuras, pelo simples fato de viver em casa desde que nasceu. Literalmente, viveu em casa desde que nasceu, com sua mãe Violeta e seu coelhinho de estimação Tobias. Mas, e se Nayeon estivesse en...