Capítulo 3- Renascendo

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No meio de uma mata os ventos uivavam e chacoalhavam as árvores, a muitos e muitos anos uma mulher teve um ataque cardíaco após ver um esquilo e se assustau, ninguém achou seu corpo e a natureza e a enterrou normalmente

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No meio de uma mata os ventos uivavam e chacoalhavam as árvores, a muitos e muitos anos uma mulher teve um ataque cardíaco após ver um esquilo e se assustau, ninguém achou seu corpo e a natureza e a enterrou normalmente.

A mulher morreu no ano de 1890, mas ela tem uma peculiaridade, morte para ela nunca foi um problema, um braço perfeitamente conservado saiu daquela cova rasa feita pela mãe natureza, não havia ninguém para ajudar Minerva, ela sempre teve que enfrentar as piores sozinha pois após sua morte todos que a amavam morriam e apenas ela recussitava, não havia ninguém para ajudar Minerva a sair da terra e ela tinha que ser rápida ou senão morria sufocada, o braço do lado de fora da terra desesperadamente começou a procurar algo para segurar, assim que sentiu uma raiz grossa, Minerva começou a se puxar para cima, depois que o segundo braço saiu foi mais fácil a saída da cabeça ela pode se acalmar.

Minverva teve uma longa vida e complicadas mortes acompanhadas de sufocantes recussitacões, ela nasceu a 300 anos antes de Cristo e toda vez que morre ela é enterrada e ao passar de algumas semanas, meses ou anos volta a viver e tem que sair da terra.

Minverva respirava desesperadamente o ar puro, as estrelas no céu brilhavam como as antigas opalas delas que ja devem ter sido vendidas, coçou seus olhos que ardiam, nunca ficava mais fácil, quando ela morreu tinha um bronzeado tão forte que estava morena e ela foi excluída pela sociedade racista, agora sua pele estava um branco cadavérico, mas ainda com a aparência de 25 anos, com o corpo intacto sem nenhum verme ou órgão podre, seu estômago começou a roncar fortemente, Minerva começou a se levantar e estava nua sua roupa tinha entrado em decomposição a muito tempo.

O frio fazia ela tremer todo o seu corpo, sua boca estava seca, precisava de roupas e comida depois se preocupava quanto tempo passou morta, se sua memória não falhasse sairia daquela mata em 6 horas mas se assustou ao perceber que em menos de 20 minutos ja estava na cidade, ela viveu e morreu tempo o bastante para saber que o mundo poderia se expandir demais.

As ruas eram de um material negro endurecido com faixas amarelas e brancas, e ao invés das lamparinas haviam postes altos que imitian uma luz mágica, talvez todos os humanos tenham ganhado poderes no tempo que esteve fora, as casas estavam mais altas e quase foi atropelada por uma carruagem de ferro sem cavalos, era muito mais rápida, e da carruagem o cocheiro começou a fazer um som esquisito e a chingar como uma meretriz.

- Vadia olhe por aonde anda!

Como aquele bruto poderia tratar uma bela dama desse jeito! Ainda mais uma mulher bem mais velha do que ele, era o que Minverva achava, ela não tinha idéia de quantos anos ela ficou de fora.

Encontrou um banco de madeira e se sentou com elegância, escondeu seus seios com o cabelo e fechou as pernas para esconder a intimidade, o frio daquela madrugada fez ela se arrepiar, já tinha lidado com frios muito piores de quando os bárbaros na Inglaterra tomaram sua casa, mas agora estava mal acostumada.

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