De volta ao lar

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Baekhyun estava agachado esperando os robôs sumirem, quando sentiu um mal pressentimento e virou-se quando teve certeza ao ouvir uma respiração, paralisou e pensou em como fugir dali rapidamente, mas para a sua sorte seu pai apareceu e cortou a garganta do homem que queria matá-lo.

Já disse pra olhar tudo ao redor. — disse cortando partes do corpo do homem, o menor apenas abriu a mochila roxa empoeirada e deixou que o maior colocasse tudo ali.

Achei que estava seguro... — o maior não disse nada, apenas pegou a mochila e a colocou nas costas.

Nunca estará seguro aqui. — então saíram do esconderijo.


Sehun corria desesperado das abelhas, as mesmas não o deixavam em paz mesmo no seu aniversário, mas por sorte seu vizinho que viria se tornar seu futuro namorado apareceu e conseguiu salvá-lo do enxame. Com os olhos cheios d'água e com algumas piscadas, ele conseguiu ver o sorriso reconfortante do menor de camisa amarela.

Você me salvou...

Apenas fiz o que deveria ser feito, mas acho estranho um príncipe andar desprotegido por aí. — disse e Sehun riu sentindo-se envergonhado. — Se quiser posso seu guarda, alteza.

Então agora é meu guarda real. — disse e sorriu, enquanto o menor curvava-se para em seguida dar o braço para ele e o levá-lo para sua casa.


Sehun saiu do banheiro e olhou para as roupas que tinha usado antes, precisava devolver a Sra. Jimm e agradecê-la, desceu então as escadas e viu Chanyeol conversando com a mãe, a mesma o viu e sorriu.

— Parece um boneco de porcelana. — disse e Sehun sentiu as bochechas quentes, Chanyeol quase engasgou e desviou o olhar, mesmo tendo a mesma altura, aquela blusa parecia mais larga nele e por isso as mangas estavam folgadas.

— Vamos?

— Preciso passar na casa da minha tia primeiro, devolver as roupas do meu primo e avisar que dormi fora. — disse e o mais velho assentiu.

— E ainda tem juízo, um anjinho. — disse e aproximou-se apertando as bochechas do rosado que agora estava totalmente vermelho.

Chanyeol olhou para o mais novo e não podia negar que o mesmo era adorável até mesmo com vergonha, mordeu o inferior desviando o olhar e apenas gesticulou para saírem logo.

— Vou indo Sra. Park.

— Vocês combinam. — disse ela e antes que o Oh dissesse algo, o Park o arrastou para fora pelo pulso.

— Ignore. — avisou e saiu andando até a casa da Sra. Jimm, enquanto o mais novo o seguia.

Chegaram na casa da mesma que estava em seu jardim regando umas Rosas, eram amarelas e roxas, aproximaram-se de lá e ela sorriu em vê-los, mas não deixou que Sehun devolvesse as roupas, na verdade insistiu para que ele levasse as demais roupas.

— Meu marido concorda comigo que preciso seguir em frente... Então é melhor que fique com você. — disse e entregou a mala com as roupas para ele.

— Não sei como agradecer.

— Não precisa, eu que agradeço. — disse e o maior a abraçou apertado.

Em seguida saíram de lá direto para a casa do Byun, ficaria lá até o pai do mesmo voltar e conseguir o emprego, Chanyeol não disse nada o caminho inteiro e nem o mais novo, mas carregou a mala com tranquilidade já que para si não era tão pesado. Vez ou outra olhavam um para o outro, quando estavam distraídos demais para notar os olhares sobre si, como quando o sol iluminou o rosto do mais novo e o mesmo sorriu nostálgico, ou quando Chanyeol trocou a mala de mão antes de descerem a rua e o fez quase como um malabares.

Sem querer, caí nos anos 80Onde histórias criam vida. Descubra agora