3. Wildest Dreams

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Tenho ficado muito feliz com os comentários de vocês. Muito obrigada pelas palavras encorajadoras. 

Já podem soltar a música. O capítulo de hoje, do início ao fim, é regado por Wildest Dreams, da Taylor, como sempre.

♫no youtube: https://youtu.be/OGDkg3QiJmk (acho essa versão com guitarra ainda melhor)

♫no spotify: https://open.spotify.com/track/3fVnlF4pGqWI9flVENcT28

Boa leitura!


POV Gizelly

"Vamo sair da cidade"

"Bom dia para você também" falo sonolenta e sinto seus seios contra as minhas costas. Uma bela manhã, realmente.

Fungando o meu pescoço e chegando próximo ao meu ouvido, diz "A gente pode dirigir..." Rafaella puxa a minha orelha entre seus dentes e ofego. "Longe dessa cidade, desse bando de gente" sussurra. Gostosa.

"Tá querendo fugir?" era para ser uma brincadeira, mas sinto o seu corpo retesar imediatamente. Viro-me e a encaro "Tô zoando, bebê" Talvez tivesse um fundo de verdade.

"Só queria relaxar com você"

"Mais?" arranco um riso dela "Pra onde 'cê quer ir?"

"Serra..." ela retira alguns fios que caíam pelo meu rosto. Parecia que não conseguia ficar sem me tocar. Seus olhos me encarando era mais um bônus. 

"Onde na serra?"

"Tem uma pousada na Mantiqueira que é maravilhosa"

"Num é longe?"

"É cedo. Se sairmos agora, umas três horas."

"'Cê quer mesmo ir?" ela confirma e faz um biquinho lindo de se ver. Como eu poderia dizer não a isso. "Vamo, então" Rafa sorri, afasta os lençóis e praticamente corre para fora da cama. No entanto, antes que possa fazer isso, a puxo pelo braço. "Não tá esquecendo de nada?" Bato na ponta dos meus lábios. 

Usa a moeda de troca, me dá um selinho e logo sai da cama e começa a preparar uma mochila. A observo, ainda deitada na cama, mas logo a morena me apressa. Sim, uma bela manhã.

________

Chegamos na pousada antes das dez horas. Por ser domingo, o local estava cheio, mas somos encaminhadas para uma das áreas mais privadas. Provavelmente, a pedido de Rafa. Fiquei tão imersa observando o ambiente que não prestei atenção a ela fazendo o check-in. Tudo era muito lindo, íntimo, natural. Parecia um refúgio, o que eu não sabia que São Paulo poderia ter.

Não demorou muito e, após colocar a mala no quarto, estávamos prontas para explorar. Não tinha tido tempo de passar em casa e, agora, o guarda-roupa de Rafa também era o meu.

Eu estava com uma camisa longa, que mais parecia um vestido e, deixava meu corpo tão livre quanto eu me sentia. Já ela, usava shorts jeans e uma camiseta listrada e solta por cima de tudo. Shine.


This is getting good now


A recepcionista da pousada deu algumas dicas do que podíamos fazer. A cidadezinha, Santo Antônio do Pinhal, tinha muito a oferecer. Decidimos tomar um café rápido na pousada mesmo e, depois, pegamos uma trilha. Conversamos sobre a nossa infância em lugares parecidos com aquele, sobre as quedas que já levamos, os amigos que derrubamos. Eu derrubei, na verdade. 

DarlingOnde histórias criam vida. Descubra agora