Esse é um capítulo um pouco diferente. Tem um papo que pode parecer bem aleatório. Será? 🤐
Trago a vocês: Cruel Summer. Como sempre, em itálico indico a letra da canção e onde ela começa.
♫ no youtube: https://youtu.be/ic8j13piAhQ
♫ no spotify: https://open.spotify.com/track/1BxfuPKGuaTgP7aM0Bbdwr
Boa leitura!
POV GIZELLY
"Gizelly?" escuto sua voz embargada assim que atendo a chamada, mas não vejo o seu rosto. Minha mente ainda está bastante embargada pelo sono. "Você não ligou, Tit...chela" fala manhosa. Esfrego meus olhos e consigo encarar aqueles olhos verdes.
Ligo o abajur para ela também poder me ver "Eu vi que você ia sair pelos stories..." respondo.
"Eu voltei"
"Tô vendo" bocejo "Noite foi boa, né?" concorda ainda com um bico nos lábios "'Tá triste?"
"Queria você aqui, Titchela"
Era um drama. Eu sabia que era. Porém, vê-la pedindo minha atenção totalmente embriagada era uma visão fofa demais para descartar. "'Cê quer que eu vá ai?"
Concorda com a cabeça e tem um sorriso crescente "Você vem?"
"Vou, deusa." A vejo se virando no sofá, apertando uma almofada nos braços. Feliz. "Só preciso organizar umas coisas antes, tá bom?"
"Tá bom" seus olhos começam a fechar por conta própria.
"Agora, a senhorita vai tirar essa roupa, deitar e dormir até tarde." Ela fala algo tão baixo que não escuto. "Quê?"
Não responde e fico na curiosidade. "Beijo. Sonha comigo, tá?"
Depois dela mandar um beijo com a mão, falo bem baixinho "Sempre, bêbinha". Desliga. Volto a dormir com um sorriso nos lábios. Infelizmente, meu sonho não é com ela, mas torço para que a minha realidade logo virá a ser.
________
Aquilo tinha sido na madrugada da noite passada e, vinha comandando minha decisões hoje pela manhã. Acordei bem cedo, fiz algumas ligações e programei minha viagem para o Rio no fim do dia. Um bate e volta só para curtir o fim de semana - uma surpresa.
Tomo um café rápido e sento para responder alguns emails e analisar processos. Também, faço algumas reuniões virtuais de projetos. Quando acabo, corro para arrumar a mala. Pego o celular novamente quase na hora de ir para o aeroporto. Passo pelo twitter para uma olhada rápida e me surpreendo com o que encontro.
MARCO PIGOSSI E RAFA KALIMANN
Meu corpo gela na hora. Sinto o suor nas mãos. Respiro fundo e olho pela janela. O vento frio toma conta.
Racionalmente, não poderia ser.
Ela havia ligado ontem a noite. Lembrou de mim. Fez um pedido. Iria encontrá-la.
Emocionalmente, foi um balde de água fria.
Claro que havia chances de ser apenas mais uma intriga, uma fofoca. Entro nas suas redes buscando alguma notícia oficial. Minha garganta fecha. Nada. Seria uma boa notícia? Sempre poderia ser mais uma ilusão. Porém, imagens não eram uma mentira. Fotos estavam estampadas em todas as colunas.
A janela da minha sala tem uma vista para outro apartamento. Duas crianças estão assistindo tv sentadas no sofá. Olho, mas não enxergo. Meus olhos estão borrados por lágrimas não derramadas. Aperto a alça da mala até sentir os dedos doloridos. Olho para o chão, guardo o celular no bolso.
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Darling
FanfictionO ano era outro, as dificuldades as mesmas. As duas estavam diferentes. Dispostas, abertas, descobridoras. Até onde iria aquela curiosidade? Quando Rafa Kalimann começa a trabalhar para a nova produção da Globoplay, acaba reencontrando o passado. Gi...