Capítulo 3 - Quem vai cantar de galo?

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Bom Domingo!
Vamos de capítulo novo?
O circo está  se armando e o casal está se posicionando no ringue! 

🤼‍♀️🥊
___________

Teo


Eram 10h10 e a folgada ainda não havia aparecido. Será que ela havia desistido? Por alguma razão, eu me senti frustrado. Talvez ela não queira mais me ver. Admito que fui muito grosseiro. Não era essa a minha intenção, mas alguma coisa instintiva e primitiva ecoou em mim. Eu queria provocá-la, despertar uma reação. Parece que consegui. Mas agora eu estava preocupado que ela mandasse apenas o advogado e não quisesse mais me ver...

 Mas agora eu estava preocupado que ela mandasse apenas o advogado e não quisesse mais me ver

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E daí? Eu não deveria me importar. O importante seria desfazer essa confusão de uma vez por todas. Demorei algum tempo para elaborar os projetos de exploração e os alvarás ambientais para poder retirar o minério com o mínimo de dano à natureza da região. Por isso ainda não havia iniciado as obras. Agora eu tinha tudo pronto, inclusive o financiamento necessário, e não deixaria a espertinha se dar bem.

Encostado no meu Jipe, em frente ao cartório, eu decidi esperar apenas mais 5 minutos e, caso ela não aparecesse, teria que entrar com um pedido judicial de desocupação. Preferia que não fosse assim. Seria ainda mais burocracia e atrasos nos meus planos.

Em meio a esses pensamentos, eu a vi descendo a ladeira, a pé. Ela usava um macacão de alças e seus característicos tênis. Não havia blusa... menos ainda sutiã. Era um estilo fora dos padrões, meio underground, eu diria. Deve ter aprendido lá na Europa. Lamentei que não estivesse de vestido para que eu pudesse ter uma bela visão das suas pernas. Mas a falta de sutiã compensava.

Ela carregava uma pasta, e seus cabelos curtos, alvoroçados pelo vento, encobriam insistentemente seus olhos, obrigando-a a retirá-los do rosto

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Ela carregava uma pasta, e seus cabelos curtos, alvoroçados pelo vento, encobriam insistentemente seus olhos, obrigando-a a retirá-los do rosto. Somente a uma pequena distância de mim, ela se deu conta da minha presença. Olhou-me com ousadia, de forma desafiadora. Por alguma razão, senti orgulho dela. Ela não se deixava intimidar. Aquela gatinha larápia tinha personalidade.

— Está atrasada — resmunguei quando ela chegou ao alcance da minha voz.

— E você continua mal-educado. Primeiramente, deve-se cumprimentar as pessoas. Bom dia, senhor "Teobaldo".

Entre tapas e beijos (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora